O repórter esportivo José Maria de Aquino, no centro, em encontro com jornalistas/Terceiro Tempo |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A homenagem do América de Natal ao repórter |
A conquista do Torneio Norte-Nordeste – nome inicial da "competição" paralela envolvendo jogos dos clubes das duas regiões no Campeonato Nacional (1973) – e que só posteriormente recebe o nome "Taça Almir Albuquerque”, continua rendendo na mídia.
Numa das vezes em
que levantei novamente o "torneio" embutido no campeonato brasileiro,
o terceiro depois de suceder o “Torneio Roberto Gomes Pedrosa” (jogador e
dirigente de origem potiguar) ou “Taça de Prata”, um interessante pormenor surge
por intermédio de um dos personagens.
Diretamente envolvido
na competição doméstica regional e secundária em homenagem ao atacante
pernambucano Almir Moraes de Albuquerque, assassinado na praia de Copacabana em fevereiro daquele ano.
No caso o
repórter especial José Maria de Aquino, nascido em Miracema, no interior do
Estado do Rio e radicado na capital paulista desde o começo dos anos 50, onde
já residia um irmão, o jornalista Paulo de Aquino.
O já
experimentado e Prêmio Esso de Jornalismo, o bacharel em Direito e jornalista
José Maria de Aquino foi quem esteve em Natal como representante oficial da
revista semanal PLACAR (Editora Abril), responsável pelo troféu, e entregou a
Taça Almir aos dirigentes do América de Natal.
A solenidade para
receber a primeira grande conquista regional e nacional do alvirrubro aconteceu
no Estádio Castelo Branco antes de um jogo do onze americano contra o tricolor
Fortaleza em novembro daquele ano.
Aquino, com acompanhamento do amigo e correspondente local da PLACAR, o
saudoso jornalista Rosaldo Moreira de Aguiar (a quem conheci numa reunião de
filatelistas, ao lado de José Mussoline Fernandes, da “Tribuna do Norte", no
Correios da Ribeira), recebe a placa que guarda até hoje.
Na rara visita ao
Rio Grande do Norte Jose Maria de Aquino visitou a redação do jornal matutino
Associado, o "Diário de Natal", sendo ciceroneado por Rosaldo Aguiar
e recebido pelo editor Everaldo Lopes Cardoso.
Devo dizer, com
agradecimento por tê-lo como amigo de rede social, a recordação da placa
aparece por uma das leituras que Aquino fez sobre uma das reportagens que fiz
sobre a longevidade do lateral e zagueiro Ivan da Silva, vindo do Madureira
para o América.
Nenhum comentário:
Postar um comentário