Tonício no comando |
O treinador contratado para o restante do "nacionalzinho" ver derrota americana em jogo-treino
JOSÉ VANILSON
JULIÃO
O treinador
Maurillo José de Souza, o "Velha", não era lá muito conhecido na
Região Nordeste, imagine pelos torcedores do América que compareceram ao
amistoso (terça-feira, 22/11/1972) com orientação de Francisco Freire de
França, o "Tonício", na inauguração do "General Everardo".
Pois ele estava
lá, na beira do gramado do novo campinho de treinos do elenco americano, e viu
a derrota no jogo-treino contra o Cosern (Força e Luz), com gols de Sebastião
(O Tião Medonho ex-Alecrim e ABC), Bagadão e Elson, ex-atacante do Alecrim e
ABC, que estreia pelo time "elétrico".
No currículo do
técnico vindo do Rio de Janeiro e com passagem pelo Itabuna, da cidade do mesmo
nome do interior baiano, o clube mais conhecido era o Bonsucesso, do bairro
homônimo da Zona Leste da metrópole da Região Sudeste.
E ele não gostou
muito do que viu da partida de portões abertos no estádio de Capim Macio (Zona
Leste da capital) para franquear o comparecimento massivo da galera. Na véspera
de começar a segunda fase do segundo campeonato nacional da Primeira Divisão (a
Série B da época).
Chamado
pejorativamente de "nacionalzinho" e sem acesso para a elite do
Brasileiro (composto pelos maiores clubes do quarteto Rio, São Paulo, Minas,
Rio Grande do Sul e os demais campeões estaduais, como o potiguar ABC).
O estádio tinha
como patrono o oficial do Exército Everardo Barros e Vasconcellos, que, antes de defender o América na virada dos anos 20/30, está no selecionado paraibano no
Torneio da Independência no Recife contra um time da Liga potiguar e
Pernambuco.
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