Um dos primeiros prédios da Rádio Poti, antiga REN, na sede da Avenida Deodoro |
O trio sumiu e não ficou tão famoso quanto o “Puracy”, Manairá” e o maior, o “Irakitan”
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A coluna “Rádios” do “Diário de Natal” (quarta-feira, 3 de fevereiro de 1954) abre com entrevista do produtor da “Poti”, Sebastião Carvalho.
E na segunda nota da tabelinha
entre as mídias dos Associados é mencionado o chamado “seresteiro da cidade”
Paulo Silva.
O mesmo, na notinha seguinte,
aparece com um integrante do “Trio Hindu”, do “cast” (elenco) da antiga Rádio
Educadora de Natal (REN).
O grupo, uma “feliz aquisição
da emissora da Avenida Deodoro”, ainda é formado por Tércio e, eis a
curiosidade, pelo ex-jogador do ABC, Alecrim e Clube Atlético Potiguar (CAP),
Geraldo José da Silva Júnior, o “Pageú”.
A conclusão é que “Pageú”
ainda não havia entrado para o “Trio Puracy”, nome dado pelo escritor Luís da
Câmara Cascudo. Até porque a saída do cantor adolescente Agnaldo Coniglio Rayol
da emissora Associada, fora há pouco mais de seis meses.
E faltavam menos de 11 para
a inauguração da Rádio Nordeste. Quem conhece a história da música potiguar,
acredito que desconhece este “Trio Hindu”, que aparece apenas nesta citação do
DN, tampouco no semanário “O Poti”, surgido em julho.
E mais: o ‘Puracy” somente
gravou a música de Dozinho (“Vou de reboque”), no disquinho de 78 rotações pela
fábrica Rozenblit, dona do selo pernambucano “Mocambo”, em 1955.
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