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terça-feira, 12 de novembro de 2024

Um craque potiguar no futebol maranhense (V)

As coincidências do atacante sergipano "Gringo" com camisas rubro-negras: aparece no
Vitória/BA, chega com fama ao Flamengo/RJ, enfrenta o Moto/MA e acaba no Sport Recife

JOÃO TAVARES DE MORAIS CONFIRMA A FAMA DE ARTILHEIRO NOS CLÁSSICOS LOCAIS

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A dupla de jogadores potiguares chega ao Moto Clube com o terceiro turno do campeonato local em andamento.

Como ainda não havia chegado a transferência oficial o atacante João Tavares de Morais (“Tidão”) – o único a permanecer em São Luís – não participa de um dos clássicos da cidade.

Envolvendo o rubro-negro (líder da competição) e o tricolor Sampaio Corrêa (segundo colocado). Jogo marcado para o sábado (20/12/1947). A estreia em amistoso contra o Bahia (janeiro).

“Tidão” entra em campo pela primeira vez em um outro clássico da capital, o chamado “Maremoto”, contra o quadricolor Maranhão. 2 x 2 o resultado (segunda-feira, 15/3/1948).

O segundo jogo do ano Moto 2 x 3 MAC (quarta-feira, 31/3), pelo primeiro turno do II Torneio Triangular acaba com o avançado potiguar marcando (35/2) com frango do goleiro.

Na abertura do returno “motenses” 4 x 2 atleticanos (quinta-feira, 8/4) “Tidão” confirma a fama de artilheiro com mais um gol (18 do primeiro tempo).

O centroavante vindo do ABC logo fica na história no primeiro jogo entre dois times das cores vermelha e preta. Moto 2 x 2 Flamengo do Rio de Janeiro (sábado 17) no Estádio Santa Isabel.

É significativo que o goleador do Rio Grande do Norte, aos 33 da etapa inicial, vira placar do amistoso interestadual, interceptando uma bola mal atrasada para o arqueiro carioca.

Um minuto depois o atacante sergipano “Gringo” (ídolo do veterano jornalista José Maria de Aquino) aproveita brecha na defesa maranhense e empata para a representação metropolitana.

O nordestino artilheiro flamenguista Orisvaldo dos Santos (“Gringo”), depois de sair de Aracaju, coincidentemente começa a aparecer em outro rubro-negro, o Vitória (Salvador).

E no final dos anos 50 acaba em outro preto e vermelho, o Sport Clube Recife (foto acima), da capital pernambucana, depois de passar pelo Grêmio de Porto Alegre, a “distorção” tricolor.

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