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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Tidão II é contratado pelo Ferroviário de Fortaleza

Calouros do Ar (1966): Chinesinho, Tidão, Sebastião Neto, Osias, Gomes, Aracati, Mota, Gilson Puskas, Mendonça, Adonias e Raimundinho/Acervo: Elcias Ferreira/Diário do Nordeste

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Depois do inédito título como integrante da equipe principal em série de três jogos com o Globo (maio) o quinto consecutivo do ABC e um amistoso com o Riachuelo (abril de 1963) aparece a primeira oportunidade de vestir a camisa de um clube de um estado vizinho: o tricolor Ferroviário (Fortaleza).

Quem já se encontrava no futebol cearense era o irmão dele, o Jorge II ou Jorginho II, também cria do ABC. E as coincidências não param por aí. Assim como Tidão II, que encobre o nome verdadeiro, de batismo e certidão de nascimento, ocorre com aquele.

E as duas situações curiosas tem uma importante razão de existir. Assim como Tidão II retirou a alcunha do antigo ídolo João Tavares de Morais, o Jorge II se vale da idolatria pelo ainda em atividade ídolo alvinegro, o Jorge Tavares de Morais, irmão do primeiro Tidão, o mossoroense.

No futebol alencarino o segundo Tidão ainda veste as jaquetas tricolor (vermelha, verde e branca) do Calouros do Ar, passa ao Ceará Sporting e encerra a carreira no River Atlético Clube (1967), o tricolor (vermelho, preto e branco como o Ferroviário) da capital piauiense.

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