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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O xará pelo apelido agora é chamado de "Tidão II"

Empresário José Prudêncio Sobrinho (diretor de futebol), José Alfran (médico), Pedro Teixeira da Silva, o 40”,  (técnico) e Zózimo (massagista), que foi dos aspirantes do alvinegro/Acervo Ribamar Cavalcante

José Vanilson Julião

O curioso: na pesquisa, em telegrama da Agência Meridional vinculada aos Associados e reproduzido pelo Diário de Natal (sexta-feira, 1/7/1960), aparece um atacante Tidão no treinamento entre jogadores do selecionado nacional que não entraram em campo contra uma seleção chilena e os amadores que se preparavam para as Olímpiadas de Roma.

Já o xará do aposentado centroavante João Tavares de Morais, pelo apelido Tidão, o jovem que apareceu no juvenil em 1959 e entrou fevereiro de 1960 participando de uma das partidas decisivas do campeonato de aspirantes do ano anterior o sexto título na categoria do ABC também veste a camisa alvinegra na final do Torneio Início da temporada: 2 x 0 Alecrim (domingo, 17/7/1960).

Um ano depois aparece pela primeira vez como Tidão II no amistoso (2 a 1) contra o Alecrim (quinta-feira, 1/6/1961). A entrada com o número nove nos costados, a exemplo de Cocó, merece reclamação do depois vereador Luiz Sérgio Medeiros de Oliveira numa coluna para o jornal. Assim como os alecrinenses Orlando e Zezé, com uma três, cada, nas costas, perante a penumbra do JL.

O SÉTIMO  TÍTULO SEGUIDO NOS ASPIRANTES

Os desdobramentos da pesquisa sempre trazem surpresas. O Diário (quinta-feira, 8/6) publica nota da vice-presidencia desportiva do ABC em que convoca os campeões dos aspirantes e titulares de 1960 para compareceram ao Estádio Juvenal Lamartine (ao meio dia do domingo 11) para entrega de faixas, o desfile da abertura (a Seleção Fantasma de 1934 comparece) e o torneio início oficial da temporada.

A lista: Ribamar, Sansão, Bigode (goleiros), Biró, Osvaldo, Orlando, Cadinha, Danilo, Calado, Cahú, Cocó, Jorginho, China, Paraíba, Tarcísio, Mota, Sileno, Tiquinho, Luisinho, Zózimo, Toinho, Severo, Dé, Wilton, Tidão, Nino, Mano, Romildo, Ivanaldo, Montanha, Ednaldo, Domilson, Aluízio, Laercio, Amancio, Erivan, Peninha, Pingo e Chico. Além do treinador pernambucano Edésio Leitão.

Muitos continuam no imaginário do torcedor que viveu aqueles tempos do futebol romântico. A maioria o redator sabe dos nomes completos (inclusive as fontes diversas), e alguns pormenores das carreiras, mas ficariam muito extenso a citação completa da grafia de batismo (oportunidades aparecerão) para enriquecer ainda mais o texto.

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