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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Identificação do segundo futebolista com apelido "Tidão"

O colunista e  radialista cearense Tom Barros deu as últimas notas sobre o  jogador potiguar  "Tidão II"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Apenas uma vez o nome incompleto do irmão, o meia-atacante Luiz Alves Cabral, o Jorginho II, surgiu em pelo menos uma reportagem especial assinada pelo falecido jornalista esportivo Everaldo Lopes Cardoso.

Quanto ao atacante deslocado depois para a zaga, o Tidão II, nem isso. Somente o cruzamento de dados em blogs especializados em futebol, confirmado pelo Almanaque do Ferroviário, resulta na identificação completa dos dados pessoais.

Os apelidos dos irmãos futebolistas homenagearam o também irmãos Jorge e João Tavares de Tavares, figurinhas carimbadas na história do ABC Futebol Clubes entre meados dos anos 40 e a segunda metade dos anos 60.

Tidão II, de batismo José Aurino Alves (Natal, 22/2/1942 Fortaleza, 2016), permaneceu menos tempo no Ferroviário, apenas uma temporada, uma a menos que Jorginho (sem o II no tricolor de Fortaleza), se transferindo para o Calouros do Ar e encerrando a carreira no River (Teresina).

Ele curiosamente sem o Cabral na certidão de nascimento fez 21 jogos pelo Ferroviário e soma apenas um título, um triangular em Natal, segundo o almanaque do clube. Estreia em amistoso contra o Ceará (maio/1963) e realiza o último jogo (1 x 0) em amistoso contra o Fortaleza (14/12).

Era personagem frequente na coluna do radialista Francisco Antônio de Paula Barros, no Diário do Nordeste, que o põe em clube amador por amor ao esporte. Terminou a vida como representante.

Em outra nota (20/2/2016) Tom Barros diz que familiares e amigos o homenageiam (na data anterior) com a Missa da Esperança na Igreja da Santíssima Trindade, no Conjunto José Walter, em Fortaleza.

FONTES

A Ordem

Diário de Natal

O Poti

Tribuna do Norte

Diário do Nordeste

Almanaque do Ferroviário

O Gol

Súmulas Tchê

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

O currículo de "Jorginho II" pelo Ferroviário Cearense

Ferroviário (1963): Nélson, Ribamar, Pedrinho, Zezinho, Gavillan, Clóvis, Macrino, Wellington, Milton Bailarino, Oliveira Bodega e Edílson Araújo.   Sem o concurso  dos  irmãos Jorginho  e  Tidão/Almanaque do Ferroviário

José Vanilson Julião

"O futebol já se foi. Resta o nome". Novamente é válida a introdução com o título de mais uma reportagem assinada por Everaldo Lopes Cardoso, publicada no semanário "O Poti" (domingo, 13/7/1975), uma das quais em que são inseridos os personagens, não necessariamente juntos.

Quando é confirmada a origem dos apelidos dos futebolistas em homenagem aos dois mais antigos. No caso os irmãos "Jorginho II" e "Tidão II" lembrando, respectivamente, os também irmãos Jorge e João Tavares de Morais. Todos com passagens pelo ABC.

No artigo anterior foi revelada a identidade real do segundo Jorginho (Luiz Alves Cabral), com carreira no alvinegro, Treze (Campina Grande), o paraibano Nacional de Patos e Ferroviário/RN.

No Ferroviário Jorginho (sem o II) faz 46 jogos (quatro gols) com participação em três títulos: um triangular em Natal, Cinquentenário do Ceará Sporting e Taça Forças Armadas.

A estreia ao lado do irmão Tidão II ocorre no amistoso (0 x 2) contra o Ceará (5/5/1963). A última partida, em outro amistoso (3 x 3) contra o Maranguape (4/10/1964). O mano se encontra no Calouros do Ar.

Também no tricolor cearense a participação do goleiro abecedista José Ribamar da Silva (Areia Branca/RN, 17/5/1930).

Identificado por completo o meia abecedista "Jorginho II"

ABC:   Toinho Dantas, Erivan Varela Barca. Piaba (Osvaldo Carneiro), Nivaldo Dantas, Otávio, Jorge ll (Luiz Alves Cabral), Rômulo Dias, Toinho de Macau, Elson, Irimar (irmão do ponta-esquerda) e  Izulamar (Acervo: José Ribamar Cavalcante)

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Na reportagem sobre a última partida em conjunto do defensor Jácio Salomão e o meia Jorginho II Ferroviário 2 x 3 Atlético/RN o repórter Everaldo Lopes Cardoso já dava uma pista evasiva sobre a origem dos apelidos tomados emprestados aos antigos ídolos.

O jogo pelo campeonato potiguar (domingo, 13/10/1974) entre o tricolor e o rubro-negro resulta na despedida dos gramados dos dois atletas.

Sendo que a reportagem no "Diário de Natal", publicada três dias depois, traz o nome incompleto do atacante Luiz Alves ("Jorginho").

O deslize: faltou o Cabral. Portanto Luiz Alves Cabral (Santa Cruz/RN, 24/1/1941) é o nome completo do futebolista que, desde a base do ABC, se propôs a ser chamado pelo apelido diminutivo ou corruptela do nome do ídolo Jorge Tavares de Morais.

Chega-se à identificação total do segundo Jorginho pelo cruzamento de dados de sites esportivos.

O próximo passo: desvendar os dados completos do atacante convertido em zagueiro "Tidão II" (mano mais velho do Luiz), pelo apelido de João Tavares de Morais, irmão mais velho do primeiro Jorginho.

O tricolor Ferroviário na segunda metade dos anos 70 com Jorge  II na legenda/Blog No Ataque

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Primeira aparição do nome do "clone" do ídolo

Seleção potiguar (1962): Gaspar, Ribamar, Piaba (Osvaldo Carneiro), Clodoaldo, Berilo de Castro, Jácio Salomão, Cocó, Saquinho (Rivaldo de Oliveira Paula), Zé Maria, Jorginho (Jorge Tavares de Morais) e Ferreira (Furiba)/Acervo   Ribamar  Cavalcante

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Futebol natalense perde seu filósofo. O título da reportagem do Diário de Natal (quarta-feira, 16/10/1974) assinada por EL (Everaldo Lopes) remete a despedida do folclórico zagueiro e lateral-esquerdo Jácio Salomão da Silva (1938 2011) e do meia-atacante Luiz Alves dos gramados.

Em jogo pelo campeonato estadual: Ferroviário 2 x 3 Clube Atlético Potiguar (domingo, 13). O redator, pelo primor dos detalhes do texto, tem dificuldade em transpor para atualidade. Até para não parecer melancólico ao extremo, pelas circunstâncias inerentes as dificuldades dos jogadores na época.

Salomão apareceu para valer no primeiro Globo do Rio Grande do Norte. E o desempenho valeu transferência para o paraibano Campinense. Depois passou pelo Alecrim, Riachuelo e o Atlético. Foi até campeão do Matutão (1971) como treinador do selecionado de Pau dos Ferros/RN.

Ele e o Alves começaram juntos no ABC. E encerram a carreira no mesmo time: o tricolor natalense vinculado à Rede Ferroviária. Foi por isso que o segundo mereceu um complemento na reportagem.

O articulista deixa por último um detalhe importante da reportagem original. Quando cita no primeiro parágrafo ao lado do nome do zagueiro o nome incompleto do jogador Luiz Alves o falecido jornalista Everaldo Lopes Cardoso põe entre parênteses: Jorginho II.

É isso mesmo. Trata-se da primeira vez que aparece na imprensa o nome de batismo do futebolista que havia tomado emprestado ao apelido do ídolo Jorge Tavares de Morais. Mas também não é desta vez que surgem os dados pessoais, como data de nascimento.

Assim como ainda não foi publicado o nome completo do irmão de Jorginho II, o Tidão II, que também toma emprestado o apelido do ídolo João Tavares de Morais, o mano do primeiro Jorginho do alvinegro.

Os nomes permanecem ocultos pelos apelidos dos ídolos

Imagem do tricolor  de  Teresina, capital piauiense, com arte  nas  identificações do internauta

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Vindos das bases infantil, juvenil e passando pelos aspirantes (suplentes ou reservas) Tidão II e Jorginho II fizeram questão de adotar os apelidos dos ídolos, respectivamente, os também irmãos mossoroenses João e Jorge Tavares de Morais.

Apesar das coincidências com as alcunhas, posições (atacantes) e a permanência no ABC como os veteranos, o parentesco fraterno entre os segundos Tidão e Jorginho ao que parece somente eram conhecidos dos mais íntimos, os parentes e os colegas do esporte, e, talvez, de algum repórter da época.

O certo é que a imprensa somente revela que são irmãos quando da transferência deles para o futebol cearense, inicialmente para o tricolor Ferroviário de Fortaleza em abril de 1963. E os nomes de batismo e da certidão de nascimento nunca foram revelados nos jornais nos anos seguintes.

Tampouco em alguma reportagem especial na década seguinte, quando, uma vez ou outra, com temas diferentes, são citados os apelidos do histórico quarteto de futebolistas domésticos e com amplitude apenas na região nordestina.

Até mesmo o detalhe da motivação para a adoção dos apelidos dos ídolos passa ao largo das reportagens dos anos 60.

Sendo o pormenor revelado eventualmente em reportagem especial do falecido jornalista esportivo Everaldo Lopes Cardoso para O Poti (domingo, 13/7/1975).

Mas nada dos nomes reais. Somente com o recente cruzamento de dados obtidos pela internet vem à tona a identificação completa.

domingo, 1 de dezembro de 2024

O número sete mais uma vez na história botafoguense!

O histórico elenco com a camisa branca na decisão com o Clube Atlético Mineiro

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Luiz Henrique. Número 7. Do Garrincha. E do Maurício. Entra na pauta de “coisas que só acontecem com o Botafogo”.

O autor do gol inaugural do jogo – deslocado do ataque para a lateral com a expulsão do zagueiro – ainda completou 52 aparições pelo Glorioso. Cinco mais dois igual a sete!

Assisti parte da partida pela televisão. Mas só escutei este detalhe quando resolvi escutar a narração de Edson Mauro na Central Brasileira de Notícias (CBN).

E para fechar o Júnior Santos. Antes de completar sete minutos dos descontos (6'30").

Com a camisa 13. O número da sorte do Mário Jorge Lobo Zagallo.

Outro detalhe interessante alheio ao jogo que demonstra a relação numérica com a histórica final.

Refere-se ao premonitório diálogo entre leitores do e o editor do site “DataFogo”.

Comentários estes postados no blog de Cláudio Falcão. Há um mês da decisão (Dia 31 de outubro).

Somados três mais um mais três: sete! De novo o número do ponta-direita.