Francisco Marinho Chagas no elenco principal do ABC em 1970 antes de seguir para o Náutico
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Perto de completar três anos da reportagem
inédita sobre a curta passagem de Francisco Marinho Chagas (1952 – 2014) pelo
Ferroviário, publicadas em dias distintos no "Fernando Amaral Futebol
Clube" e "Mundo Botafogo" (fevereiro/2022), desdobradas agora em
duas postagens iniciais, durante pesquisa em novembro/dezembro, para compor o perfil do atacante João Tavares de
Morais ("Tidão") e, consequentemente, futebolistas contemporâneos na
série do irmão de Jorginho I, aparece informação confirmando o famoso lateral
no tricolor natalense.
Na primeira ocasião o redator se valeu do cruzamento de
dados (datas, informes e nomes dos personagens envolvidos na transferência)
para chegar a conclusão. Mas agora, encontra uma informação textual com alusão,
sem qualquer possibilidade de dúvida e prova cabal, definitiva e insofismável.
Fruto de uma reportagem especial assinada pelo falecido repórter esportivo
Everaldo Lopes Cardoso para “O Poti”, da cadeia Associada na capital do Rio
Grande do Norte.
A comprovação final vem da reportagem inserida na quarta
página do extinto semanário matutino: “Na história dos mano a mano Jorginho –
Tidão marcaram época” (domingo, 8 de outubro de 1967). O desenho da página é
uma salada de posicionamento de texto e fotos (a moderna diagramação ainda não
havia sido implantada, no mesmo ano, pelo jornalista mossoroense Dorian Jorge
Freire, com passagem pela “Última Hora”).
Pois é encimada por uma fotografia do quinteto atacante
do ABC – “Irmão famoso” – e legenda explicando que Jorginho,
ladeado pelo ex-americano Rivaldo de Oliveira Paulo (“Saquinho”), é irmão de “Tidão I”. E depois do título
os complementos: 1) IRMÃOS ANDAM SEM SORTE; 2) OS CHARLTON CAMPEÕES DO MUNDO.
A confusão segue com a abertura intercalado com
o subtítulo “OS FAMOSOS TAVARES DE MORAIS” e mais uma imagem (do repórter Edilson Braga) ao lado dos irmãos mossoroenses, o zagueiro Souza
e o atacante “Magnus”, ambos do América/RN. A legenda diz que nunca jogaram
juntos, pois um subiu e o outro foi para o “banco”.
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