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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

O primeiro "Pompéia" no futebol da capital potiguar

Pompéia, Jorge, Wilson Santos, ?, Carlos Pedro, Itamar, Olavo (massagista), Uriel, Paulo Leão, Fernando Cônsul, João Carlos e Abel

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Everaldo Lopes lança segundo livro em 2017

O redator ainda não havia localizado, ano passado, a rara fotografia do América/RN (1972) e constatado na imagem as presenças, também raríssima na mesma equipe, do goleiro pernambucano Severino Ramos da Silva (“Pompéia”) ao lado do atacante conterrâneo Ideltônio Galdino dos Santos, quando se surpreende com a existência do outro arqueiro no futebol do Rio Grande do Norte com o mesmo apelido originado, como sempre, da alcunha do goleiro mineiro José Valentim da Silva, que fez fama no América carioca.

A informação inédita partiu do falecido veterano repórter esportivo norte-rio-grandense Everaldo Lopes Cardoso na coluna “Apito Final”, que mantinha no diário matutino “Tribuna do Norte” (sábado, 17/7/2010). São duas notas na mesma edição em que aparece o nome e o apelido do jogador do Riachuelo Atlético Clube: “LEMBRANÇAS DE POMPÉIA” e “LEMBRANÇAS 2”.

A primeira: - Na temporada de 1965 goleiro não era problema para o Riachuelo. O treinador contava com Veras, Jorge e Pompéia (existia ainda o Douglas). Pompéia escondia o nome de Nivaldo Berto. Era militar da Marinha. Eu estava começando na imprensa, e aí coloquei esse apelido nele, quando cobria o clube naval. Colou. Ontem, ele me ligou, uma surpresa para o antigo ex-setorista ainda no velho “Juvenal Lamartine”. Há anos não via Pompéia.

A segunda: Num esforço de memória consigo fechar com ele a escalação de uma das equipes de 1964. Com Pompéia no arco (contundiu-se e entrou Zezinho), Plácido, Lourival, Bililiu, Araújo, Eduardo, Martins, Dilson, Roque, Elias, Laércio e Emanuel. Nesse jogo levou um “banho” do Santa Cruz (licenciado em 1967), sendo goleado por 6 x 0. Pompéia hoje leva a vidinha de militar reformado, às vezes relembrando o RAC da juventude.

A primeira menção do “Pompéia” natalense na imprensa refere-se a pré-escalação do RAC para participação de um torneio quadrangular amistoso, com o ABC, Auto Esporte e Botafogo, em João Pessoa, com a primeira rodada no domingo (30/4/1961) no Estádio José Américo. Detalhe para o falecido jornalista José Procópio Filgueira Neto (“Folha da Tarde”) como enviado especial da Associação dos Cronistas Esportivos (ACE).

A última aparição no “Diário de Natal” (1965) numa hipotética seleção de amadores. Não posso negar que nas pesquisas já tinha notado superficialmente o “Pompéia” do clube azul e branco da Vila Naval (no bairro do Alecrim) e ele estava na agenda para um futuro levantamento com o fim de enumerar os goleiros com o mesmo apelido espalhados por este Brasil afora, todos espelhados no homônimo do futebol carioca.

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