América (1967): Lolô, Biu, Dedé, Berilo, Arandir, Zé Rodrigues, Bagadão, Assis Dantas, Evaldo Pancinha, Véscio e Valdir
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Depois da explicação “técnica” da reportagem
do repórter Everaldo Lopes para o desativado semanário matutino dominical “O
POTI” (8/10/1967) sobre os irmãos jogadores agora a missão é dissecar as
menções dos personagens no histórico texto que comprova, finalmente, a passagem
do famoso lateral Francisco Marinho Chagas (Natal, 1952 – João Pessoa, 2014) pelo
licenciado e praticamente extinto clube fundado pelos funcionários da Rede
Ferroviária Federal.
A abertura começa com os irmãos João Batista
da Silva (“Gageiro”), “Terrico” e Paulo. Todos do ABC (anos 40/50). Segue com
os americanos Oliveira Paula: Rivaldo (“Saquinho”), Evaldo (“Pancinha”) e “Zé
Gobat”, que começou no juvenil alvirrubro identificado como “Oliveira”,
“Vadinho” e “Vavá” (Everaldo), os menos conhecidos. Depois o intertítulo
menciona os Tavares de Morais: João (“Tidão I”) e Jorge (“Jorginho I”).
A lista prossegue com os manos Jácio Salomão
da Silva, zagueiro folclórico pelas frases de efeito, e Moacir, o menos famoso.
Depois os ceará-mirinhenses Izulamar, Irimar, Itacir e Itamar, uns mais, outros
menos conhecidos, como também o Canindé da família Rodrigues. O primeiro atacante
e os demais zagueiro e defensores abecedistas. Além dos mossoroenses Souza e
Magno (aqueles da fotografia da postagem anterior).
A PROVA
Para não deixar qualquer margem de
contestação a reportagem diz textualmente no sétimo parágrafo (de um total de
dez): - Outra família de pebolistas é a do zagueiro Marinho, do Ferroviário,
que já teve atuando Clodoaldo, hoje no Rio, e Dedeca, este já de chuteiras
penduradas.
A reportagem ainda um pormenor ainda hoje
pouco conhecido pelos torcedores e repórteres esportivos: o folclórico goleiro
alecrinense Bastos como irmão do então juvenil Da Silva. No último parágrafo
são mencionados os irmãos com carreira no América e ABC: Mauro e Maurício Dias
de Melo (falecidos).
Mas antes Everaldo Lopes menciona os casos
dos ingleses Bobby e Jackie Charlton, campeões mundiais (1966). E os cariocas
da família Antunes: Antunes e Edu. Zico, o Arthur, do bairro de Quintino, só
estava começando na base do Flamengo. E ainda tem o Tonico...
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