Consulta

sábado, 25 de novembro de 2023

Historiador baiano sugere homenagem para Café Filho

J. Carlos Martins sugere placa e nome de rua para o potiguar/Foto: Leandro Daniel

Pesquisa sobre esconderijo do futuro presidente no interior do estado nordestino

José Vanilson Julião

O pesquisador baiano José Carlos Martins "descobre" que o único presidente potiguar se homizia durante quatro meses de 1927 em Campo Formoso.

Em entrevista a uma emissora de rádio local (98 FM) disse que Café Filho havia sido condenado a três meses de prisão pelo STF e fugiu do Rio Grande do Norte.

No interior da Bahia usa o nome falso de Senilson Pessoa Cavalcante, ficando hospedado na casa de um tio do amigo Pedro Dias Guimarães, o coletor federal Antônio Pereira Guimarães Filho.

Segundo José Carlos, ele pretendia se aliar à coluna Prestes, mas foi preso por três dias por tropas paulistas que passaram em Campo Formoso.

“Ele deu sorte, pois a polícia não descobriu o verdadeiro nome. Como Antônio era influente, ficou pouco tempo preso”.

A ideia de investigar a passagem de Café Filho começa em 1972. “Estava na biblioteca e o Guimarães comentou: ‘uma coisa em Campo Formoso ninguém sabe, residiu na casa do Catonhé um jovem que se tornou presidente’.

Perguntei: quem foi, Guimarães?’. Ele pegou a xícara e tomou, Café Filho’. E só o ano passado me veio na mente o interesse em fazer a pesquisa. Quem deu o caminho para se chegar a este acontecimento foi o Antônio Guimarães, filho adotivo do Guimarães”, comentou Martins.

O historiador sugeriu que o município fizesse homenagem ao Café Filho. “Esperamos que de alguma forma não passe despercebido esse fato histórico.

Os rotarianos poderiam fazê-lo, pois a casa em que morou hoje é o Rotary, que se coloque uma placa… Pode partir do executivo ou do legislativo, para que seja dado o nome a uma avenida, rua, praça de Café Filho”


NOTA DO REDATOR: a data exata da entrevista do historiador, provavelmente realizada em 2020, não é localizada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário