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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Internauta identifica antigo jogador em fotografia

Harry é o segundo em pé, da esquerda para a direita, no elenco abecedista

O cearense Raimundo Harry da Costa Ramos jogou pelo ABC e América entre 1941 e 1953

José Vanilson Julião

Em rede social já presenciei dois raros torcedores se manifestarem como admiradores do Santa Cruz e do Atlético no final dos anos 50 começo de 60.

Recentemente vi um internauta identificar em antiga fotografia do alvinegro um ex-jogador dos anos 40/50.

Caso do lateral direito cearense Raimundo Harry da Costa Ramos (Fortaleza, 1/5/1922), que também jogou pelo alvirrubro, e depois desfilou a beira do gramado como bandeirinha nos anos 60/70.

O potiguar radicado em Maceió, o bancário Verdi Barros Bezerra (5/9/1940), lembrou que Harry Ramos é o segundo em pé no elenco de 15 jogadores do ABC decacampeão (1932/41), que ilustra a reportagem.

Verdi Bezerra, de 83 anos e boa memória, diz que ele foi funcionário da Companhia Força e Luz, estatizada no começo da década de 60, pelo governador Aluízio Alves, para criar a Companhia de Serviços Elétricos do Rio Grande do Norte (Cosern), privatizada no governo do sobrinho Garibaldi Alves Filho (1987/90).

O falecido jornalista esportivo Everaldo Lopes Cardoso até contou um episódio e a origem do nome na coluna "Apito Final" ("Tribuna do Norte" – 22/11/2009)

“Diziam que o pai dele copiou do velho cowboy de Hollywood – Harry Carrey, de quem era admirador dos westerns americanos.

Numa partida em que trabalhava como “bandeirinha” a bola saiu pela lateral e ele alertou o jogador do ABC: “vai, a bola é nossa …” Pior é que gritou bem alto.”

O ator norte-americano também deu origem ao apelido de um arqueiro do Treze de Campina Grande, história contada por este blog.

O colunista cearense Tom Barros, do “Diário do Nordeste” (3/4/2020), lembra antigos árbitros e põe na lista Harry Ramos, situação repercutida por Everaldo Lopes.

Atuou até em jogo de campeonato do interior, torneio início cearense em 1970 e foi auxiliar no primeiro clássico do interior cearense: Icasa x Guarani de Juazeiro do Norte (1973).

Enfim, no álbum das recordações Verdi até lembra o jogador alvinegro José Paulino, paraibano, Zé Rodolpho, antigo atacante do ABC, alvo de uma série de reportagens inéditas deste JORNAL DA GRANDE NATAL, o colocando como um dos fundadores do Galo da Borborema.

 

FONTES

A Ordem

Diário de Natal

Diário do Nordeste

O Povo

Tribuna do Norte

Blog do Marcão

História do Futebol

Natal nao ha tal

Segunda Opinião

Site Miséria

Súmulas Tchê

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