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sábado, 18 de novembro de 2023

Quem é quem no artigo de Luiz GM Bezerra (IV)

Conheça o intelectual potiguar envolvido com o pioneirismo do futebol natalense

José Vanilson Julião

Ponciano Barbosa: intelectual

Ele é homenageado com o nome de rua a Cidade Alta (Centro). Ponciano de Morais Barbosa (19/11/1899 – 12/1/1919). Professor, promotor público, juiz distrital, deputado estadual e encontrou tempo para presidir o “Cruz Vermelha”, entre 1911/15.

Filho de Apolinário Joaquim Barbosa e Maria Emide de Morais Barbosa, casa com Isaura Seabra de Melo Barbosa. Estuda no Atheneu e conclui bacharelado na Faculdade de Direito do Recife (1913).

Secretário da Escola Normal, fiscal Federal de Educação, desempenhou atividades nas áreas “sociais e meio ambiente”. Fundou a Associação de Proteção aos Animais (pioneirismo), animador da Associação dos Escoteiros (Alecrim) e “Natal Club”.

Preside o “Centro Operário”, Cronista, poeta, jornalista, teatrólogo, colabora em jornais: “O Dia”, “O Potiguar”, “Diário de Notícias”, “Jornal da Manhã” e em “A República”.

Publica: “Dúvida” (poesias, 1915), “Humilde” (1916), “Versos”, “Sonho” (peça teatral em um ato), “Máscaras” e “Perfeição” (peça). Inédito: “Vas Spirituales” (poesia).

Luís da Câmara Cascudo, em “Acta Diurna” (10/7/1959, “A República) – “Em louvor de Carlos Policarpo” – lembra que o tipógrafo do título (também inserido em “Livro das Velhas Figuras”, páginas 141 a 143), foi quem imprimiu o livro de estreia “Alma Patrícia” (1921) e dois dos livros de Ponciano Barbosa.

 

FONTES/IMAGEM

Tribuna do Norte

Academia de Letras

Fundação José Augusto/Centro de Estudos e Pesquisas Juvenal Lamartine

Blog J. Maria

Literatura Potiguar

Ângela Maria de Carvalho Melo, “400 Nomes de Natal”

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