
Valter Romualdo da Silva, o "Ruivo", foi treinador no campeonato estadual (1966) após o retorno do licenciamento de seis anos do América de Natal.
PRIMEIROS
TREINADORES – Crônicas Pebolística
Cacá Medeiros Filho (19/12/2016)
Meu irmão, João Felipe, enviou mensagem comentando a
crônica “América Voltou” e questionando sobre o treinador do América no
primeiro jogo de regresso rubro. Felipe se lembrava de Osiel Lago como técnico
do time rubro, mas não sabia se ele tinha sido o comandante já no retorno. Seguem
minhas observações sobre a questão.
- Nessa fase de "experiência", o treinador
era o diretor José Luiz Galvão (Lelé). O time não era oficial, os
jogadores eram "convidados" e as contratações só ocorreriam um pouco
mais adiante.
Nesses jogos testes, alguns jogadores, curiosamente, estavam
vinculados a outros times. Também é interessante observar como as equipes dos
dois primeiros amistosos foram diferentes.
Durante o campeonato de 1966 o América foi treinado por Valter
Romualdo da Silva, o popular “Ruivo”. Ele foi dispensado no último turno e substituído
pelo “Coqueiro”, histórico e folclórico treinador do Atlético de Natal. Entre
os dois técnicos o América buscou a contratação de Álvaro Barbosa, mas teve seu
convite negado.
Osiel Lago de Souza (não é parente de Creso Guanabara de
Souza) foi jogador do América nessa fase de retorno e, ainda jogando,
assumiu o comando técnico. A sua participação como treinador começou,
entretanto, em 1967.
“Ruivo” era um ex-jogador de várias equipes paraibanas e
exercia, quando contratado pelo América, a função de técnico do Sport de Patos.
Foi oficializado como treinador americano no início de abril de 1966.
Como jogador “Ruivo” foi campeão pelo Treze em 1950 e pelo Bahia
em 1955 e 1956, além de ser campeão do primeiro torneio Pernambuco-Bahia.
Formou um ataque famoso do Bahia constituído por Marito, Naninho, Carlito,
Ruivo e Isaltino.
Como treinador tinha dirigido o Botafogo da Bahia e o Guarabira
da Paraíba. Sobre os jogadores que estavam treinando no América comentou que
não conhecia ninguém, mas teve boas informações de alguns deles, como o
zagueiro José Rodrigues (do antigo Globo e vindo do Santa Cruz Esporte e
Cultura, licenciado duas vezes nos anos 60. A última em 1967).
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