O Monte Castelo participa do campeonato estadual principal como campeão da segunda divisão. O goleiro "Biro" disputa posição com o antigo arqueiro americano Eliezer
JOSÉ VANILSON JULIÃO
No final de setembro de 1959 o goleiro titular
do América/RN, Cristóvão Azevedo de Souza (vindo do interior do Rio Grande do Norte), fica fora de combate por força de contusão.
É lançado um dos suplentes: o agora aposentado magistrado
Carlos Roberto Coelho Maia. Que não se sai bem na única partida pelo alvirrubro
na curta carreira.
Na rodada seguinte o treinador e sargento Moacir Ribeiro
da Silva fica na dúvida. Entre Carlos Maia e o jovem Aureliano, que acaba não
entrando e desaparece do noticiário.
O escolhido termina sendo Severino Alves, o “Biro”, o
personagem principal desta série. Ao final da temporada, com altos e baixos,
soma cinco partidas oficiais pelo alvirrubro.
Mas não deixa de ser elogiado pela imprensa: - Embora o
jovem guardião suburbano venha correspondendo plenamente, sendo apontado mesmo
como uma grande revelação, os americanos estão ansiosos pelo retorno de Cristóvão...
“Biro” segue e permanece três temporadas no Clube Atlético
Potiguar, participa do I Torneio Brasília (três dos quatro jogos), e faz parte das boas campanhas do
rubro-negro no campeonato estadual (1960/62).
Em 1961 até lidera um turno com o ABC e na temporada seguinte
é vice-campeão potiguar. A trajetória segue no Alecrim (1965/66) – o motivo de
crônica do jornalista Rubens Lemos Filho na Tribuna do Norte e consequente motivação desta
sequencia.
E para não tornar enfadonha a história a pesquisa dar um
salto de três anos e passa a se concentrar na única participação do Racing das
Rocas no campeonato estadual (1969).
Como também na participação inédita do Monte Castelo (1971). Com “Biro” nos dois times.
E a quase desconhecida permanência no
Ferroviário/RN. E o canto do cisne na segunda divisão.
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