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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Faltam apelidos para todas as cidades da Serra de Santana?

José Vanilson Julião

Desembargador Tomaz Salustino

No final dos anos 60 começo de 70 escutei muito a Rádio Brejuí (atual Currais Novos), fundada em 1958 pelo minerador e desembargador Tomaz Salustino Gomes de Melo (Acari, 1880 - Natal, 1963).

E, esporadicamente, a emissora de Educação Rural (Caicó), fundada em 1963 e ligada a Igreja Católica.

O locutor da rádio currais-novense, Eliel Bezerra da Câmara (falecido em 2021 na cidade de Jardim do Seridó), enchia o peito de ar e estufava para emitir, com voz mais ou menos estridente:

"Estamos falando direto da cidade Princesa do Seridó", ou para dar mais ênfase a principal atividade econômica do município, "Capital da Xelita".

Lá de Caicó, cujos locutores não lembro bem, pelo explicado anteriormente, para não ficar atrás, com orgulho: "São nove horas na Rainha do Seridó".

E nunca dei importância a esses codinome das principais cidades seridoense em número populacional, financeiro e econômico.

Achava até uma petulância.

Anos depois Cerro Cora me aparece como a "Suíça do Seridó", pelo frio no município, com o fim de promover o turismo.

E Lagoa Nova aparece de uns dois ou três para cá como "capital da Serra de Santana".

Pergunto: - Sobrou alguma coisa para Florânia, São Vicente, Santana do Matos. Tenente Laurentino e Bodó, estes dois últimos os mais novos municípios dos citados?

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