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domingo, 28 de janeiro de 2024

Camisa de Miguel "inaugura" novo estádio mossoroense

O goleiro Itamar (camisa escura) e o arqueiro Diniz (camisa mais clara) na abertura do "Nogueirão"

José Vanilson Julião

Como centro das atenções o goleiro Miguel Ferreira de Lima, proporcionalmente, fala pouco, em relação ao burburinho das lembranças.

As vezes, pela equidistância na mesa, o repórter interrompe em três ou quatro momentos com assertivas sobre a carreira, o que veremos adiante na conclusão da série.

Neste interim, com o aparecimento das fotos inéditas envelopadas e postas na madeira, alguém dispara que alguém foi também jogador.

O repórter espicha as orelhas e pergunta de chofre: - Quem? Você? Direcionada ao estratégico convidado, ainda bem, sentado ao lado.

- Eu fui jogador do Potiguar e Baraúnas, responde Diniz Matias de Araújo, engenheiro agrônomo aposentado.

Está apresentado o maior furo de reportagem do encontro com Miguel na cafeteria na tarde ensolarada da sexta-feira.

Não tem como não indagar: - Você participou da inauguração do Estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira (como enfatizam os repórteres de Mossoró)?

Pois não é que esteve presente. E apanha o celular para mostrar uma fotografia com ele no elenco da seleção da Liga local que enfrenta o Ceará Sporting na abertura da praça de esportes.

A imagem, coincidentemente, é a mesma que pesquei em rede social para ilustrar uma série de reportagens sobre abandono e história do primeiro grande estádio de futebol do Rio Grande do Norte.

- Como era jogo festivo todo mundo entrou em campo, gaba-se Diniz Matias, contrariando a ficha técnica disponibilizada nos jornais da época.

Mas ele está mesmo perfilado na turma em pé, com a camisa de goleiro cinza, presente do arqueiro paraibano criado no Rio Grande do Norte. Em 4 de junho de 1967.

“O jogo foi 2 x 0 para o Ceará, mas poderia ter sido empate, perdemos duas penalidades máximas”, arremata, orgulhoso da exclusiva revelação, Diniz Matias.

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