José Vanilson Julião
O leitor curioso ou mais atento pode pesquisar que encontrará fotografias, em sites e blogs, do goleiro Miguel Ferreira de Lima.
Principalmente referentes a carreira no Vasco da Gama.
E até no Alecrim, de onde saiu para o clube carioca.
Porém o redator
cometeu um deslize involuntário, mais preocupado em se ambientar e fazer logo
perguntas, durante o encontro com o famoso arqueiro na última sexta-feira (26)
na cafeteria “Bela Rica” (Capim Macio).
Os convivas foram
chegando e se acomodando e o redator, do alto de sua insignificância, mas
querendo ficar perto do personagem central, foi logo perguntando, sem obter
qualquer resposta: - Fico aonde?
Ora, os amigos mais chegados de Miguel logo ocuparam todos os espaços perto dele.
Acabei
ficando na ponta da mesa, de frente para o organizador da confraternização, o
jornalista Osair Vasconcelos.
Em seguida um dos convidados abre um envelope marrom claro, de tamanho médio (ou grande?), e numa das mãos uma fotografia.
Peço para ver sem saber quem está na imagem em preto e
branco. Nítida.
São dois jovens. Um
deles, rápido reconheço, Miguel de Lima. Com clássica camisa de meia branca e
calça comprida clara. Meio cinzenta (poderia ser azul). Creio que daqueles tecidos
antigos, como o “Tergal’.
O convidado Elias
Maciel retira mais umas três fotografias. Uma delas com um grupo maior de
rapazes. Uns quatro ou cinco. Em fila única, um ao lado do outro, imediações da
antiga estação de trem de Nova Cruz.
O que deveria ter feito esqueci e passo batido. Imediatamente pedir para alguém fotografar pelo celular as inéditas fotos.
Mas não o fiz e perdi uma chance de ouro.
Em compensação foi a partir delas que passei a perguntar quem era quem e relacionar com dois dos presentes.
Entre eles o rapazinho que na juventude recebe de presente uma
camisa de goleiro de Miguel de Lima.
O Diniz Matias de
Araújo, que serviu como fuzileiro naval no Rio de Janeiro, e esteve hospedado
no apartamento de Miguel em Copacabana, a praia do “point” carioca.
E deixam escapar
que “Assis”, o irmão de Miguel, era o bonitão e o melhor dançarino da turma, mais
do que o “keeper”, personagem assíduo da “Candinha”, a colunista fofoqueira da “Revista
do Esporte”.
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