Panorama de São José de Campestre, que acolheu a família paraibana de Miguel de Lima "Major" Theodorico Bezerra
José Vanilson Julião
Que os cidadãos de
Macaíba não fiquem enciumados, mas é preciso relatar o surgimento da primeira cidade
adotiva do paraibano Miguel Ferreira de Lima no Rio Grande do Norte para se
entender as relações dele com os colegas de infância e adolescência e do que
vem a seguir.
Uma casa na propriedade Campestre, pertencente a José
Antônio, inicia a povoação (1890) e origina a Rua dos “Alpendres”.
O padre Tomaz Aquino Maurício (guardem este nome), vindo de Nova Cruz, em rápida passagem,
celebra missa com altar debaixo de uma árvore com imagem de São José, cedida
pelo pioneiro.
O que faz a comunidade primitiva ser chamada de São José de
Campestre. A
primeira capela é construída de frente para o rio Jacu por Pedro Inácio (1895/97).
O governador Alberto Maranhão inicia a construção da
estrada para Nova Cruz. Com oito residências o povoado tem acelerado o
desenvolvimento.
Surgem pontos comerciais e de novas moradias. Em 1930 conta
com 120 casas e concorrida feira no sábado.
É Distrito criado com a denominação de Campestre pelo decreto
estadual 603 (31/10/1938). Elevado à categoria de vila pela lei 268 (30/12/1943).
Em 23/12/1948, pela Lei 146, de autoria do deputado estadual e
“major” Teodorico Bezerra (Santa Cruz/RN, 1903 - Natal, 1994), é desmembrado de Nova Cruz. O município é instalado
em 01/1/1949.
FONTES
Câmara de Vereadores
Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
Paróquia Nossa Senhora da
Conceição
III Diretoria Regional de
Educação e Cultura
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