Enquanto hoje os jogadores mais privilegiados ganham milhares de reais, em dólar e em euros, andam em carrões e se enfurnam em iates, antigamente era assim...
O diário vespertino católico "A
Ordem" (sábado, 20/4/1945) relaciona a premiação para os jogadores
envolvidos nos amistosos interestadual do alviverde América (Recife) contra o
alvirrubro América de Natal e ABC.
- O movimento para angariar prêmios para
presentear os nossos craques alcançou grande sucesso. O comércio atendeu nosso
apelo e ofereceu inúmeros prêmios, dentre os quais destacamos... (relata o
diário vespertino católico).
A premiação destina-se aos autores dos últimos
gols alvinegro e americano (estojo de barbear "Gillette" oferta das
Lojas Paulistas); uma camisa blusão branca para o melhor da linha média
abecedista (oferenda de "A Filha de Mossoró");
Ainda um pijama e um calção de lã para banho
(Casa Farache), um "artístico" copo de metal (Viana & Cia.),
camisa "Silec" para o autor do primeiro gol do América (Casa Carlos
Lamas) e duas gravatas para o primeiro gol do ABC (Alfaiataria Amazonas).
A lista é completada com uma gravada para o
melhor "elemento" do ataque abecedista (oferecimento da Casa Nolasco)
e um vidro de loção para o segundo gol americano (cortesia Viúva Elihimas Lamas
& Filhos).
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