Jogador/Professor/Escritor Gilson Lustosa de Lira
José Vanilson Julião
A pesquisa para configurar o perfil do personagem em sua totalidade encontra na rede uma segunda entrevista concedida por ele para a mídia, agora pelo jornal e site “Folha Regional”, do Mato Grosso.
A conversa foi inserida na
seção “Espaço Aberto” e datada de 9/7/2014, portanto poucos dias antes de
completar exatos três anos da entrevista concedida ao site gaúcho “Súmulas Tchê”
(24/8/2011), transcrita anteriormente e dividida em três postagens.
ABERTURA DA ENTREVISTA
Aos dois anos chega a cidade de Cachoeiras de
Macacu, no Estado do Rio de Janeiro. Estudou o ensino fundamental no Grupo
Escolar “Quintino Bocaiúva” e o ensino médio (técnico em contabilidade) no
Colégio Carlos Brandão (CNEC). Concluiu Estudos Sociais na UFMT, Licenciatura Plena
em História e Filosofia na APEC (SP) e fez Pós-graduação em História e
Filosofia na UFMT.
Quando descobriu que tinha talento para a
criatividade e vocações para a literatura e o esporte?
Desde a sexta série no ensino fundamental eu
produzia os meus versos. Quando a professora de Língua Portuguesa passava uma
redação, eu pedia para fazer uma poesia. Entretanto, somente quando comecei a
jogar futebol profissional comecei a compor os meus textos poéticos,
aproveitando o tempo em que ficava nas concentrações. Assim em 1979 lancei o
seu primeiro livro intitulado “Participação Literária” de Crônicas e
Pensamentos. E aí não mais parei.
Quando começou no futebol?
Aos 12 anos em Cachoeiras de Macacu, no
Cachoeirense, e encerrei a carreira no União (Rondonópolis). Aqui em Mato
Grosso conquistei 13 títulos, sendo sete pelo Operário: Estadual (73), Copa
Cuiabá (73/74), Copa Centro-Oeste (74), Torneios Ranulpho Paes de Barros,
Semana da Pátria e Agripino Bonilha (73/74); e três títulos no Comercial: Torneio
Incentivo (77), Torneio Marcelo Miranda (77) e Taça Campo Grande (78); e três
títulos no União (campeão invicto do Torneio Incentivo 75/76/79). Marquei 285
gols, sendo 199 pelo União, 41 pelo Operário e 45 pelo Comercial. Fui
artilheiro o Campeonato mato-grossense (1973/1975/1976 e 1979). Fui recordista
de gols com 23 marcados numa única temporada e até hoje não ultrapassado. Bi artilheiro
no Torneio Incentivo (1.976 e 1979.
Você deixou grande contribuição na educação
carioca e mato-grossense, mas por onde começou?
Fui professor de História, Filosofia e Língua
Portuguesa, atuei no Colégio Carlos Brandão em Cachoeiras de Macacu (Professor
de Contabilidade Geral e Bancária), E.E. Fernando Leite de Campos e EE Licínio
Monteiro em Várzea Grande (MT), EE La Salle, 13 de Junho, EE Santo Antônio e EE
Marechal Dutra, todos em Rondonópolis, MT. No Dutra trabalhei 27 anos e em 11
fui Diretor. Aposentei-me com 31 anos dedicados à Educação em 1 de agosto de 2003.
O rádio mato-grossense também teve o privilégio
de contar com você que liderou uma grande audiência radiofônica como narrador e
apresentador esportivo. Fale sobre esse momento:
Em 1980 passei a trabalhar na Rádio Juventude (Rondonópolis)
como comentarista e posteriormente narrador. Atuei também na Rádio Clube,
Tropical FN e fui apresentador de um programa na TV Gazeta. Fui também
coordenador do Programa Segundo Tempo Comunidade na Secretaria de Esporte,
Cultura e Lazer. Atualmente, além de visitar as escolas da rede pública de
ensino divulgando os meus livros, sou narrador esportivo na Rádio Amorim
Juventude FM, 104.9.
Para encerrar como você analisa o futebol de
ontem e o de hoje, especialmente nos itens preparação e qualidade
dos profissionais que estarão em ação nesta Copa no Brasil?
Estamos vivendo momentos difíceis, onde os
valores morais, e éticos são muitas vezes deixados de lado. Hoje há uma
inversão dos valores pessoais. Hoje instalou-se a banalização da vida
infelizmente. Quanto a Copa digo que o técnico Felipão sabe muito bem o que
está fazendo, consegue conciliar e dosar o status de pai e de xerife ao mesmo
tempo. Transmite credibilidade, fundamental para a estabilidade e harmonia do
grupo.
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