Antigo jogador escreve história do clube amado e evoca passado nordestino em folhetim-poético sobre “Lampião”
José Vanilson Julião
Quem acompanha esta série inédita sobre o falecido jogador e depois escritor potiguar Gilson Lustosa de Lira, que saiu de natal cinco meses antes de completar três anos (1950), sendo criado no então Estado do Rio de Janeiro e antes da fusão com a Guanabara (1974), viu que ele saiu de porteiro, tornou-se professor, diretor de escola e membro-fundador de uma academia de letras.
Também ficou sabendo que, ao entrar no mundo das letras e das palavras,
acabou escrevendo pouco mais de uma centena de livros.
Não posso falar da qualidade literária, pois não li nenhum deles e não
pretendo ingressar no ramo tão importante, de crítico literário. Porém pelo que
vi na rede ele se torna poeta e um pouco de historiador.
Um rápido levantamento indica que os alvos do antigo atleta, que se
tornou escritor por esforço pessoal, vai de obras sobre o famoso cangaceiro
pernambucano Virgulino Ferreira da Silva, o “Lampião”, até a história do
alvirrubro União Esporte Clube, de Rondonópolis, do qual é o maior artilheiro.
Veja o que diz o site “Livraria Pública”: - Narrar
uma história na qual você fez parte, não só é gratificante como também é ainda
mais emocionante. A história do União confunde-se com a de Rondonópolis, pois
apenas vinte anos separam a fundação de ambos.
Da fusão de quatro clubes amadores surgiu o
União, o único clube do Estado a participar de todos os campeonatos estaduais,
desde 1973, quando ocorreu o primeiro até hoje.
A busca do primeiro título tornou-se uma
obsessão. O Colorado alcançou o vice-campeonato (1975, 1980, 1984, 1991, 1995,
1997, 2002, 2004 e 2008).
É campeão Invicto do Torneio Incentivo (1975/76
e 1979). E finalmente chega ao título estadual em 2010.
Na lista não poderia faltar “Uma História em Versos”, dedicada ao município
fluminense de Cachoeiras do Macacu (Grande Rio), onde foi criado, da infância
até a adolescência, antes de sair desfilando pelos campos de futebol pelo país
afora.
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