Consulta

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A história do pai do "Homem de Pedra" (II)

"Alcino" - de apelido "Pé de Cimento" - é o último agachado no Maranhão Atlético

Conheça a trajetória de boleiro do pai do atacante americano Max Brendon

Com a apresentação anterior do ex-futebolista “Alcino Pé de Cimento” agora o blog traz a reportagem condensada (em partes pela extensão) de autoria dos jornalistas Edivaldo Pereira Biguá e Tânia Biguá.

O texto foi publicado na seção "Onde Anda Você?", no jornal “O Estado do Maranhão”, e republicado no blog “Futebol Maranhense Antigo” (quarta-feira, 28/11/2012), de responsabilidade do pesquisador e professor Hugo José Saraíva Ribeiro.

Hugo Saraíva é autor dos livros "Sampaio Corrêa, uma Paixão dos Maranhenses" (2011), "Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno Papão do Norte" (2012), "Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História do Maranhão Atlético Clube" (2014) e "Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Clubes Menores da Capital" (2023).

Edivaldo Pereira Biguá e Tânia Biguá

Ovídio Antônio Costa Pinheiro nasceu no Bairro da Ponta D’areia (9/12/1955), a praia mais popular da capital maranhense.

Terceiro filho de Ovídio Campos Pinheiro e Conceição de Maria Lemos Pinheiro. Tem mais sete irmãos: cinco homens e duas mulheres.

Ovídio jogava de centroavante ou de ponta-esquerda. Grandão (1m85). Tinha um chute forte com a perna direita.

“Meu defeito era não saber cabecear. Pulava com os olhos fechados”. Muda-se para o bairro São Francisco.

Lá, o irmão, João, foi jogar no gol do América, time do João Evangelista (foi deputado estadual). “Acabei acertando com o Internacional do Djalma, irmão do João Evangelista. Conquistamos o bicampeonato e ainda ganhei os troféus de artilheiro nas temporadas 1973/74.

1975 foi muito especial para Ovídio. O Internacional disputou a Copa Arizona (competição amadora nacional com certames regionais patrocinada pela Companhia de Cigarros Souza Cruz). A final no Estádio Nhozinho Santos. Acaba em segundo lugar.

O Remo veio jogar em São Luis e o centroavante deles era o Alcino. Alguns amigos do Ovídio que foram ao jogo viram Alcino em atividade. Quando olharam Ovídio jogando começaram a chamá-lo de Alcino.

“Eu mesmo não sei quem me botou esse apelido. O que sei é que pegou de tal maneira que até hoje sou chamado assim e até já me acostumei. Chego a estranhar quando me chamam pelo meu nome verdadeiro”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário