"Alcino" - de apelido "Pé de Cimento" - é o último agachado no Maranhão Atlético |
Conheça a trajetória de boleiro do pai do atacante americano Max Brendon
Com a apresentação anterior do ex-futebolista “Alcino Pé
de Cimento” agora o blog traz a reportagem condensada (em partes pela
extensão) de autoria dos jornalistas Edivaldo Pereira Biguá e Tânia Biguá.
O texto foi publicado na seção "Onde Anda
Você?", no jornal “O Estado do Maranhão”, e republicado no blog “Futebol
Maranhense Antigo” (quarta-feira, 28/11/2012), de responsabilidade do
pesquisador e professor Hugo José Saraíva Ribeiro.
Hugo Saraíva é autor dos livros "Sampaio Corrêa, uma Paixão dos
Maranhenses" (2011), "Memória Rubro-Negra: de Moto Club a Eterno
Papão do Norte" (2012), "Salve, Salve, meu Bode Gregório: a História
do Maranhão Atlético Clube" (2014) e "Almanaque do Futebol Maranhense
Antigo: Clubes Menores da Capital" (2023).
Edivaldo Pereira Biguá e Tânia Biguá
Ovídio Antônio Costa Pinheiro nasceu no Bairro da Ponta
D’areia (9/12/1955), a praia mais popular da capital maranhense.
Terceiro filho de Ovídio Campos Pinheiro e Conceição de
Maria Lemos Pinheiro. Tem mais sete irmãos: cinco homens e duas mulheres.
Ovídio jogava de centroavante ou de ponta-esquerda. Grandão
(1m85). Tinha um chute forte com a perna direita.
“Meu defeito era não saber cabecear. Pulava com os olhos
fechados”. Muda-se para o bairro São Francisco.
Lá, o irmão, João, foi jogar no gol do América, time do João Evangelista (foi deputado estadual). “Acabei acertando com o Internacional do Djalma, irmão do João Evangelista. Conquistamos o bicampeonato e ainda ganhei os troféus de artilheiro nas temporadas 1973/74.
1975 foi muito especial para Ovídio. O Internacional
disputou a Copa Arizona (competição amadora nacional com certames regionais
patrocinada pela Companhia de Cigarros Souza Cruz). A final no Estádio Nhozinho
Santos. Acaba em segundo lugar.
O Remo veio jogar em São Luis e o centroavante deles era
o Alcino. Alguns amigos do Ovídio que foram ao jogo viram Alcino em atividade.
Quando olharam Ovídio jogando começaram a chamá-lo de Alcino.
“Eu mesmo não sei quem me botou esse apelido. O que sei é
que pegou de tal maneira que até hoje sou chamado assim e até já me acostumei.
Chego a estranhar quando me chamam pelo meu nome verdadeiro”.
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