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domingo, 6 de agosto de 2023

Cinco horas e meia de papo com o Brasil

O escritor Franklin Jorge, o economista José de Medeiros Brasil e o penetra José Vanilson Julião

José Vanilson Julião

Foram pelo menos cinco horas e 30 minutos de conversa.

Com o foco em amenidades, nostalgias, recordações e lembranças de fatos pitorescos.

Meu irmão, José Valdir Julião, me deixou na casa de Franklin Jorge por volta das 15h30.

E se mandou para assistir o jogo do Botafogo não sei aonde...?

O foco e conviva principal: o potiguar residente no Maranhão.

José Medeiros Brasil, contabilista e economista, há 54 anos não via FJ.

Bem posteriormente chega o editor do site cultural "Navegos".

O professor Alexsandro Alves, o mais novo do quarteto, e o único que não conhecia o José Brasil, o "Nego Zé", para os cerro-coraenses.

Nem bem a conversa começa, com as perguntas provocativas do comentarista, com o intuito de prolongar os assuntos e deixar a visita a vontade, faço uma advertência.

Um alerta apropriado de quem é jornalista e sabe que a conversa ia ser recheada de detalhes por ser do conhecimento de que Brasil gosta de esbanjar causos.

O pedido é certeiro: Alex passa a gravar as interpelações e respostas.

E pelo andar da carruagem são divididas em tópicos de acordo com o entendimento do editor.

Afinal de contas, numa das pausas, para o espanto e surpresa do comentarista, Brasil diz que sabe de cor e salteado as letras de 600 canções...

Pois é colecionador de discos antigos, os chamados LP de vinil (long playing) tocadas em três vitrolas ou toca-discos.

Eu sabia que ele era apreciador de músicas românticas, poéticas, que falam das venturas e das desventuras do amor, mas nem tanto...

Para comprovar a façanha cantarola com estilo uma das músicas do compositor gaúcho Lupercínio Rodrigues.

Inclusive autor do hino do Grêmio de Futebol Porto-alegrense, este o nome oficial do tricolor da capital do Rio Grande do Sul.

Em seguida explicar que o autor das canções de dor de cotovelo fez letras que explicam as idas e vindas de suas paixões (dele, o compositor).

Durante a tarde do café Brasil relata curiosidades pitorescas desconhecidas envolvendo até o pai, que eu mesmo nem sabia de tudo.

Essas as primeiras considerações do encontro.

As demais só quando Alex passar a desovar o que foi gravado.

Com paisagens por três estados nordestinos: Rio Grande do Norte (Cerro Corá, Currais Novos e Açu), Paraíba (Patos) e Maranhão.

São tantas as emoções... Com detalhes... E nuances...

 

NOTA DE REDAÇÃO: artigo transcrito do “Navegos”

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