A revelação inédita partiu da ‘enciclopédia’ do futebol antes da internet
José Vanilson Julião
André Meira da Silva,
Pedro Batista da Silva, Hermógenes Pereira Moreira e Marcelo Vieira de Almeida
– moradores da Cidade Alta, Mirassol, Barro Vermelho e Tirol – tinham em comum
a curiosidade sobre futebol.
Resolveram enviar cartas
com perguntas ao radialista Adeodato José dos Reis. As respostas do
comentarista da Rádio Cabugi na seção “Bate Bola” da “Tribuna do Norte”
(domingo, 7/8/1977).
Esclarece dados e dúvidas
acerca dos futebolistas Luiz Carlos Scala (Internacional, Botafogo e América) e
Hélcio Batista Xavier (Bangu, Corinthians, Portuguesa de Desportos, Ceará,
América e Treze).
Como também do bicampeão
do mundo Nilton Santos, o lateral e zagueiro que começou no Flecheiras da Ilha
do Governador, e depois somente entrou em campo com a camisa alvinegra do
Botafogo.
E o mais incrível, revela
que o goleiro vazado por outro goleiro, na última rodada do campeonato carioca,
teria atuado em Natal posteriormente pelo Força e Luz (Cosern) em 1974, mas não
é confirmada em pesquisa preliminar pelo redator.
O gorducho conhecido como
“o bom baiano” era suboficial da Aeronáutica. E poucos sabem que começou na
crônica esportivo local pelo jornal católico “A Ordem” nos anos 60.
Adeodato, merecidamente,
é nome de rua em Nova Parnamirim, onde reside o filho, também radialista, Fábio
Reis, repórter do programa “Patrulha da Cidade”.
Sempre lembro de uma cena
inusitada. Repetida quase a exaustão. Ele, sentado na escadaria da Rádio Cabugi
(atual Jovem Pan), dando baforadas, azuis e cinzentas, com o costumeiro cigarrinho.
Ou de quando retornou
para a capital potiguar, cidade que o adotou e ele a ela, após uma temporada
como adido militar no Uruguai.
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