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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Um "Tuta" vestiu a camisa vermelha do America (IV)

José Walter Fernandes precisou esperar o acordo entre o pai rubro-negro e da mãe tricolor

José Vanilson Julião

Armando Federico Renganeschi

Chegou o momento de encerrar o mistério com a revelação do nome do craque pernambucano que atuou pelo alvirrubro natalense no começo dos anos 70.

José Walter de Oliveira, o “Tuta”, foi pinçado do juvenil do Sport para o elenco principal na virada de 1969/70.

Pelo treinador Armando Federico Renganeschi (Capitão Sarmento/Argentina, 1913 – Campinas/SP, 1983).

O platino começou como jogador: Central Norte, Independiente, Estudiantes/La Plata, Almagro, Talleres, Bonsucesso, Fluminense, São Paulo e Jabaquara/Santos.

Mas tudo começa no “Caveirinha” do bairro de Afogados. Com a avó tesoureira do time. Logo depois dirigido pelos tios.

Para chegar ao rubro-negro teve que esperar a solução do conflito particular: o pai José Batista de Oliveira, partidário da Ilha do Retiro, e a mãe Gercina Fernandes, simpatizante do Santa Cruz.

E ainda tinha uma das sete irmãs torcedora do Clube Náutico Capibaribe, que esperava um vacilo para encaminhá-lo para os Aflitos.

Enfim, na queda de braço o lado paterno sai ganhando e ele entra no mirim do Leão (1963), infanto-juvenil no ano seguinte e no juvenil (1965) começa a receber ajuda de custos: Cr$ 50,00.

Apesar de “barrado” um ano não desisti e termina convocado para um campeonato brasileiro da categoria em Belo Horizonte.

“Quase não dormi”, disse, porém mais uma decepção: acabou cortado do selecionado “cacarequinho” pelo mesmo treinador do caso anterior.

Aos 20 anos, a reportagem do jornal depois de ser campeão juvenil (1968) e alçado ao profissional (1969): - Saberei esperar a minha oportunidade, assim como aconteceu no juvenil...

 

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