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terça-feira, 10 de setembro de 2024

"A campanha contra os apelidos dos craques" (II)

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Professor e bacharel em Direito João Lyra

O “Jornal dos Sports” (sábado, 4/8/1945) foi quem primeiro noticiou e deu o mote para o título da série.

Usado na reportagem original sobre as providências do Conselho Regional de Desportos. A diferença “sutil” é o termo “cracks” (vindo do inglês).

Na manchete de cima da página três. Seguido do subtítulo “O C. N. D. Toma a iniciativa”. Com complemento:

- Recomendações aos clubes que mantém profissionais – Outras resoluções do órgão federal dos esportes.

Coube ao presidente do CND, João de Lyra Tavares Filho (João Pessoa, 24/4/1906 – Rio de Janeiro, 30/11/1988), o pontapé de partida para a justificativa oficial.

“Considerando a conveniência de ser iniciada a campanha afim de possibilitar maior seriedade na indicação dos apelidos com que são ordinariamente identificados os atletas, de modo que a solução possa infundir nota que não se preste a comentários grosseiros...”

Em setembro (domingo, 22) o diário carioca especializado em esportes volta ao assunto com o cronista Leonan Pena. Com o artigo da página 11 concluída na sete: “A PROPOSITO DE NOMES E ALCUNHAS”. Com o apelo de abertura:

- Provera Deus que as entidades mentoras do football (assim mesmo) carioca e até o Conselho Nacional de Desportos emprestassem a todos os assuntos que lhe são atribuídos a importância e o interesse agora votado à discutível questão de abolição dos apelidos dados aos atletas patrícios.

Do total de 15 o segundo parágrafo: - Quem considerar o caso com a devida serenidade chegará à conclusão, que levada á sério tal providência, necessária seria, também, uma revisão dos nomes próprios e sobrenomes dos jogadores e mesmo dos orientadores do nosso football...

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