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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A divulgação dos apelidos em cadeia nacional de jornais

Paysandu Sport Clube de Belém do Pará (1964): técnico Caim, Mangaba, Jorge Baleia, Casemiro, Paulo, Zé Ferreira, Oliveira, Quarenta, Laércio, Ferreira, Purifica e Ércio

José Vanilson Julião

O jornalista esportivo José Araújo começa em “O Imparcial” (1941) e dois anos depois aparece na reportagem esportiva de “O Jornal”, o impresso líder dos “Diários Associados”.

Nos próximos cinco anos é sempre o enviado especial para as coberturas do selecionado brasileiros nos países vizinhos.

Um dos primeiros registros da coluna “Ronda Diária” é de janeiro de 1949. Espaço distribuído pela Meridional, agência do Grupo de mídia do jornalista Assis Chateaubriand.

A única menção sobre ele encontrada na rede é do jornalista Luís Amaral, que começou na área esportiva ao ser indicado ao José Araújo pelo filho do dono, Fred Chateuabriand.

A coluna é reproduzida pelo “Diário de Natal”. E quase sempre José Araújo salpica uma três ou quatro linhas sobre o tema.

Assim, sendo, nos anos 50, o Brasil todo ficava sabendo dos apelidos de todo o país, em cadeia nacional.

Numa das colunas distribuídas para o condomínio, repercute em nota as alcunhas de “Quarenta” (pai do atacante “Quarentinha”) e de “Pau Preto”, ambos do Paysandu, de “Sessenta”, do Clube do Remo.

Não faltam os cearenses “Pacatuba” (paraense que jogou no América/RN e ABC) “Pelado”, “Sapenha”, “Vareta”, do Fortaleza, Ceará, Calouros do Ar, e o famoso “Canhoteiro” do Ferroviário, ponta-esquerda driblador, depois contratado pelo São Paulo.

Depois os mineiros: “Bandeira”, “Parafuso”, “Madeira”, “Borracha”, “Chumbinho”, “Fradeco” e “Foguete”. Todos do alvirrubro de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Faziam parte: “O Jornal”, “Jornal do Commércio”, “Diário da Noite” – trio carioca – “Diário de São Paulo”, “O Estado de Minas”, “Diário de Notícias” (Porto Alegre), “Correio Brasiliense” (Distrito Federal), “Diário de Pernambuco”, “A Província do Pará (Belém), “O Imparcial” e “O Pacotilha”, (São Luís), “Correio do Ceará” (Fortaleza), “Diário da Borborema” (Campina Grande) e “O Norte” (João Pessoa) e “O Rio Branco” (Acre).

Na década de 60, o auge da expansão, o grupo chegou a controlar 34 jornais, 36 emissoras de rádio e 18 de televisão, uma agência de notícias, uma revista semanal (“O Cruzeiro”), uma revista mensal (“A Cigarra”), revistas infantis e uma editora.

FONTES/IMAGEM

Diário de Natal

O Imparcial/PA

O Imparcial/RJ

O Jornal

Anotando Futebol

Meios no Brasil

Só Notícias

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