Primeiro registro do Ferroviário AC pós fundação (1938). "Puxa-faca", último sentado
O único apoio encontrado vem de um redator
esportivo do centenário “Diário de Pernambuco”
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Na contramão da maioria da opinião dos
articulistas colhidos para compor a série aparece no “Diário de Pernambuco” (domingo,
12/8/1945) artigo (“Uma campanha que merece apoio”), favorável a decisão do
Conselho Nacional dos Desportos.
O comentário de seis esticados parágrafos
é assinado pelo redator esportivo Agamenon Matos. Da casa, pelo menos desde
1941, do centenário jornal vindo desde o terceiro ano da Independência.
O arrazoado pode ter ate alguma
construção lógica ou popularesca com a origem dos apelidos ou alcunhas dos
jogadores, mas não resiste as contradições e a ausência de base científica de
cunho sociológico ou psicológico.
Assim pensa o pesquisador pela aleatoriedade
dos argumentos. Como relacionar os codinomes esquisitos a atividades
particulares ou afazeres comuns, até mesmo relativos a vicissitudes
específicas.
Ao fim e ao cabo o que tem de interessante
mesmo é a relação de oito apelidos colhidos pelo articulista do jornal
recifense. De atletas nordestinos. Destaque para o goleiro cearense “Puxa Faca”,
apelido também achado no Atlético do Acre (Região Norte).
Este atleta com alcunha de arma branca
tem no currículo passagens por times pequenos e grandes de Fortaleza entre
1935/48: América, José de Alencar, Maguary, Penarol, Ferroviário, Fortaleza,
Luso Linha Nova, Flamengo e Ceará.
Ferroviário (acima): José Severiano Almeida (diretor), Oscar
Carioca, Procópio, Adelzirio, Dudu, Bitonho, Zeca Pinto (atacantes), Valdemar
Caracas (técnico), Alberto Gaspar de Oliveira (diretor), Baiano, Zimba, Boinha
(médios), Zé Felix, Popó (zagueiros), Gumercindo e Puxa-faca (goleiros).
FONTES
Diário de Pernambuco
Almanaque do Ferroviário
Ferroviário Atlético Clube
Na Marca da Cal
O Gol
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