O compositor, letrista, narrador e torcedor do Flamengo Ary Barroso anteviu fracasso |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Depois
do “Jornal dos Sports” – “o maior matutino diário esportivo da América Latina" –
noticiar, o “Correio da Manhã” e o “Sport Ilustrado” repercutirem, o “Diário de
Pernambuco”, com um dia de atraso em relação ao diário vespertino católico
potiguar “A Ordem”, também aborda o assunto.
Mas
não com material próprio e sim com telegrama enviado pela “Agência Meridional”
do grupo do condomínio Associado, ao qual pertence o centenário impresso da
capital pernambucana, adquirido anos antes pelo fundador da cadeia de
comunicação, o jornalista paraibano Francisco de Assis Chateaubriand.
Na
edição da quinta-feira (9 de agosto de 1945) veicula a coluna do famoso locutor
esportivo mineiro de Ubá e radicado no Rio de Janeiro, Ary Evangelista de Rezende
Barroso (1903 – 1964), distribuída para todos jornais dos “D. A.” (“Diários
Associados) nas capitais estaduais.
Com o título
"Semana Cheia" o artigo da edição do impresso centenário da capital
pernambucana foca vários assuntos. Entre os quais o
caso da decisão do CND em dificultar a proliferação ou continuidade dos
apelidos que identificam jogadores de futebol.
PREMONITÓRIO
- O Conselho
Nacional dos Desportos em sua última reunião, houve por bem resolver a
proibição dos apelidos nos jogadores de futebol, alegando o ridículo que
representa para o futebol brasileiro o costume das alcunhas. Não sei se o CND
andou certo ou errado ao promulgar essa resolução.
Continua: - Sei,
entretanto, que a medida está fadada ao fracasso, porque não há lei que consiga
quebrar aquilo que a voz do povo consagrou. Se se perguntar a qualquer carioca
onde fica a Avenida Duque de Caxias, responderá que não sabe, ao passo que dirá Largo do Machado...
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