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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O primeiro registro em livros dos apelidos potiguares

Noé "Macunaíma", o sósia do ator Grande Otelo, é citado no livro de Procópio

APELIDOS NO FUTEBOL


O caso não é repetição do ótimo artigo do jornalista e escritor Kolberg Luna Freire. Publicado originalmente no site “Grande Ponto” e republicado recentemente neste espaço. Mas de pura coincidência!

Trata-se de um tópico (páginas 248/249) do livro “Os Esportes em Natal” (1991), do falecido jornalista José Procópio Filgueira Neto, um torcedor discreto do América de Natal, no dizer do também desaparecido jornalista Hélio Cavalcanti, na apresentação do autor na referida obra.

Vejam o que Procópio Neto, com passagens pelo “Diário de Natal” (levado por José Alexandre de Amorim Garcia), “Jornal de Natal” (do prefeito Djalma de Albuquerque Maranhão), semanário católico “A Ordem” e “Tribuna do Norte”, escreveu sobre o assunto:

- Eram tantos que o Conselho Nacional, ao reestruturar o desporto pela Resolução 46/45 (último ano do governo do presidente Vargas), decidiu intervir, determinando que as associações esportivas evitassem divulgar apelidos dos atletas, grafando seus nomes próprios.

Segue: - De nada adiantaram os esforços. Eles, que sempre existiram, passaram a aumentar consideravelmente a medida que surgiam novos clubes e jogadores de norte a sul do país. E Natal não seria exceção. Desde os primeiros anos do futebol que existiram, existem e certamente continuarão a existir.

Ainda: - Nas décadas de 20/30 os craques eram conhecidos por apelidos. Cor de Rosa, Número Um (sic), Carqueja (nome próprio do goleiro carioca do ABC alvo de reportagens anteriores e que terá abordagem subsequentes), Pequeno, Veneno, Sisudo e assim por diante.

Para não ser repetitivo basta dizer que Procópio Neto exemplifica as origens distintas mais comuns: animais, alimentos, figuras do folclore (cita Noé Macunaíma). localidades ou comunidades de origem do atleta, os com as iniciais (PV, GP, JB, etc.) e os curiosos, como o já citado goleiro cearense “Puxa Faca”. (José Vanilson Julião)

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