Noé "Macunaíma", o sósia do ator Grande Otelo, é citado no livro de Procópio |
APELIDOS NO FUTEBOL
O caso não é repetição do ótimo artigo do jornalista e escritor Kolberg Luna Freire. Publicado originalmente no site “Grande Ponto” e republicado recentemente neste espaço. Mas de pura coincidência!
Trata-se de um
tópico (páginas 248/249) do livro “Os Esportes em Natal” (1991), do falecido
jornalista José Procópio Filgueira Neto, um torcedor discreto do América de
Natal, no dizer do também desaparecido jornalista Hélio Cavalcanti, na apresentação
do autor na referida obra.
Vejam o que
Procópio Neto, com passagens pelo “Diário de Natal” (levado por José Alexandre
de Amorim Garcia), “Jornal de Natal” (do prefeito Djalma de Albuquerque Maranhão),
semanário católico “A Ordem” e “Tribuna do Norte”, escreveu sobre o assunto:
- Eram tantos
que o Conselho Nacional, ao reestruturar o desporto pela Resolução 46/45
(último ano do governo do presidente Vargas), decidiu intervir, determinando
que as associações esportivas evitassem divulgar apelidos dos atletas, grafando
seus nomes próprios.
Segue: - De nada
adiantaram os esforços. Eles, que sempre existiram, passaram a aumentar
consideravelmente a medida que surgiam novos clubes e jogadores de norte a sul
do país. E Natal não seria exceção. Desde os primeiros anos do futebol que
existiram, existem e certamente continuarão a existir.
Ainda: - Nas
décadas de 20/30 os craques eram conhecidos por apelidos. Cor de Rosa, Número
Um (sic), Carqueja (nome próprio do goleiro carioca do ABC alvo de reportagens
anteriores e que terá abordagem subsequentes), Pequeno, Veneno, Sisudo e assim
por diante.
Para não ser
repetitivo basta dizer que Procópio Neto exemplifica as origens distintas mais
comuns: animais, alimentos, figuras do folclore (cita Noé Macunaíma).
localidades ou comunidades de origem do atleta, os com as iniciais (PV, GP, JB,
etc.) e os curiosos, como o já citado goleiro cearense “Puxa Faca”. (José
Vanilson Julião)
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