O jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues (paletó escuro) com o irmão Mário Filho |
Os nordestinos pagam o pato pela suposta maioria dos apelidos no futebol brasileiro
JOSÉ VANILSON
JULIÃO
A sétima e
última crônica tem como destaque a constatação de que a recomendação do Conselho
Nacional de Desportos, nos estertores do governo Vargas, não pegou.
Mário Filho
ainda diz que a moda dos apelidos estava em decadência, mas décadas depois a
situação mostra que estava enganado na afirmação.
Chega à
conclusão, antecipada pouco mais de uma década antes pelo locutor Ary Barroso,
de que a reprimenda do CND não era o melhor caminho.
Era melhor deixar
o barco correr, diz. Foi o que realmente ocorreu desde o
segundo quinquênio dos anos 40.
É o que veremos
a seguir. Com a pesquisa sendo voltada para a imprensa paulista. Pois, até agora,
a série teve como alvo a imprensa carioca e a repercussão no Nordeste.
Cuja região era
o alvo principal do preconceito, bode expiatório e de desculpa para a
existência da maior parte das alcunhas esquisitas.
Talvez com alguma
razão o cronista Mário Filho, considerado o suprassumo das “humanidades”, assim
discorre no final do artigo final:
- ...A
civilização não é muito de apelidos... Quem lesse a escalação do ‘scratch’ do
Pará ou Ceará haveria de ver o que é raro o nome que se recebeu na pia batismal...
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