Enquanto
repercute na rede social reportagem do diário carioca O Globo sobre suposta colaboração do advogado e professor
universitário potiguar Paulo Lopo Saraiva ao antigo Serviço Nacional de Informações
(SNI), como contra ponto a nomeação dele para os quadros dos Direitos Humanos,
no Rio Grande do Norte quase ninguém percebeu que um neto de um norte-rio-grandense,
o ex-ministro do governo do presidente João Belchior Goulart, Almino Monteiro
Álvares Affonso, é um dos 19 nomes indicados pelo Ministério da Justiça.
Amazonense
de Humaitá, nascido em 11 de abril de 1929, formado pela USP, Almino Affonso
foi titular da pasta do Trabalho e Previdencia Social, entre janeiro e junho de
64. Antes, foi eleito deputado federal pelo estado natal e reeleito (58/62).
Foi cassado pelo golpe de 64. E exilado. Retorna em 76 para colaborar com o
governador paulista André Franco Montoro (MDB). Foi vice de Orestes Quércia.
Afffonso é neto do senador
Almino Affonso (nome de município na região Oeste do RN), um dos tribunos da
Abolição dos Escravos.
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