Calouros do Ar: Brivaldo no ataque do time da capital do Ceará
Atacantes são adversários na extinta competição criada pela CBF
Por José Vanilson Julião
“ABC sofreu gol irregular, mas empatou com o Calouros do Ar”. A manchete da página quatro do vespertino “Diário de Natal” (segunda-feira, 18/11/1968) dá a pista sobre detalhes do jogo com grande público na preliminar do amistoso Ceará x América.
Alberi José Ferreira de Matos enfrenta Brivaldo do
Nascimento. Realizado no dia anterior no Estádio Presidente Vargas (Fortaleza).
Pela nona edição da antiga Taça Brasil, criada em 1959 para apontador o
representante nacional na Taça Libertadores da América.
Os pernambucanos fizeram parte do elenco base de 1965 do
clube amador e tricolor “Elmo”, do bairro dos Prazeres, município de Jaboatão
dos Guararapes, região metropolitana do Recife, como relatado anteriormente.
Logo na abertura o texto indica que Brivaldo abre irregularmente
a contagem para o tricolor da Base Aérea (44/1) e o alvinegro empata com Cocó
no minuto final da etapa complementar. Aproveita lançamento do “negrão” Alberi.
O curioso é que a partida foi arbitrada pelo potiguar
Luís Meireles da Silva. “Que esteve irreconhecível e chegou a ser vaiado pela
torcida ao final do cotejo.” Auxiliares: Gilberto Ferreira Lima e Francisco de Assis
Furtado.
Relata o jornal: - O tento nasce de jogada em que
Floro foi visivelmente empurrado, caiu e esperou o árbitro marcar a falta. Este
ainda consultou o bandeirinha, embora estivesse bem colocado, tendo o auxiliar
(como era lógico) afirmado nada ter visto no lance.
O time alencarino passa para a segunda fase e termina na
quarta colocação. Atrás do Santa Cruz/PE, Centro Sportivo Alagoano e Sport Club
Recife.
FICHA TÉCNICA
Calouros: George, Ribeiro, Renato, Albano, Vila,
Durand, Marrom (Zezinho 70), Mota, Célio, Simão (Gerardo) e Alísio.
ABC: Floro, Toinho, Piaba, Ivan Matos, Otávio, Zeca
(Edmilson 66), Beto, Izulamar (Cocó no intervalo), Maia, Alberi e Edmundo.
Nota do redator: a ausência de Brivaldo na escalação é
um mistério e provavelmente se deve a um lapso do repórter.
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