Nos arredores da nova cidade emancipada ocorre a batalha final da Guerra do Paraguai
José
Vanilson Julião
Na época em
que era menino buchudo no interior do Rio Grande do Norte engoli a corda que a
cidade natal foi batizada com o nome da localidade em que o caudilho Francisco
Solano Lopes bateu as botas frente ao Exército brasileiro.
Em 1870 tratava-se
das colinas no entorno de Pedro Juan Caballero. Sendo o nome importado pela
intendência de Currais Novos para renomear o distrito de Caraúbas (antiga Barro
Vermelho), confundido com o município da Região Oeste potiguar.
A procura
de um assunto qualquer na internet me deparo com uma notícia em site MidiaMax (Mato
Grosso do Sul). A qual esclarece que o povoado de Cerro Corá se transforma no
mais novo município paraguaio a fazer fronteira com o Estado do Centro-Oeste.
Além de dar
nome a recém criada municipalidade também foi o nome de um clube do mesmo nome
(fundado em 1 de março de 1925), rubro-negro, da capital Assunção.
Com dois
vices na primeira divisão, dois títulos de segunda e três na terceira a agremiação,
com crise financeira, está desfiliada da Federação de Futebol desde 2018.
Assim como
é nome de cidade na província de Misiones, na Argentina, tomado ao Paraguai em
consequência de reparação de guerra.
E rua no
bairro da Lapa, na Zona Oeste da capital paulista. E riacho no subúrbio do Rio
de Janeiro. Além de favela no Cosme Velho, na Zona Sul carioca.
A nova
cidade chamava-se, na verdade, distrito Capitão Raul Ocampo Rojas, e passa a
fazer fronteira com Bela Vista (MS), a pouco mais de 17 quilômetros de Ponta
Porã.
A proposta estava
em pauta deste o ano anterior e foi aprovada pelo Senado paraguaio (29/5/2020)
por 28 votos a favor, 11 contra e oito abstenções.
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