Presidente do Instituto
Lula ainda hoje seria sócio minoritário na empresa do
ex-presidente. A rede ou teia de aranha se fecha cada vez mais. Defensores
fanáticos não enxergam a clareza
José Vanilson Julião
Jornalista
É
muito estranho as respostas oficiais do Instituto Lula, da empresa do
presidente e da empreiteira Camargo Correa em procurar justificar as doações simultâneas
de milhões de reais para as duas organizações privadas, a primeira de cunho
político e a segunda iniciativa particular, ligadas a um mesmo homem da política nacional.
Porém
a cada passo da operação Lava Jato o emaranhado desta teia de aranha fica cada
vez mais pegajoso e sedoso.
Os porta-vozes dos supostos envolvidos nesta
tramoia toda certamente quer esquecer, voluntariamente ou não, uma interessante coincidência.
O
presidente do Instituto Lula, o também ex-metalúrgico e antigo sindicalista Paulo Tarciso Okamotto, nascido em Mauá, na Grande São Paulo, capital, é sócio minoritário
da empresa do presidente, a LLIS Palestras. Pelos na época da criação, em 18 de março de 2011.
Em
1989 participou da coordenação da primeira campanha para presidente do amigo,
ao lado de Zé Dirceu e do atual presidente do PT, o fanático, obediente e
servil Rui Falcão.
O
‘niponico’ foi presidente do diretório estadual do PT. Participou da fundação
do Instituto Cidadania (1990), chegando a presidência em 2001.
Dois
anos depois está no Sebrae como administrador-financeiro, sendo eleito
presidente em 2005, permanecendo até 2010.
No
ano seguinte funda o Instituto Lula, mesmo ano do surgimento da empresa do
ex-presidente. Esteve envolvido, antes,
na CPI dos Bingos.
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