Herbton Barata
Jornalista, historiador e futuro teólogo
Diante das circunstâncias que a
sociedade moderna trouxe para o mundo contemporâneo podemos constatar diversas
tecnologias científicas que foram sendo descobertas, desde o final do século
XIX. No entanto, nunca se pensou que as novas descobertas pudessem causar
tantas catástrofes do futuro, particularmente, por meio de armas de
fogo, de urbanização das cidades que proporcionaram divisões entre as classes
médias e baixas, o crescimento das indústrias comerciais que consequentemente
causaram aumentos de desempregos entre a população que vivia diretamente da mão
de obra artesanato. A história urbana, desde, na antiguidade já representava
essa ideia de separação entre o centro e a periferia, mas nunca representou
tanta violência urbana quanto nos tempos atuais. Certamente, o início do século
XX as proporções dos avanços modernos podem representar, em certa parte, o
nível alto da criminalidade que a sociedade nacional e internacional vive.
Enquanto imaginamos que a economia
interna é o único fator independente que gera violência urbana entre as classes
média e baixa esquecemos que existem outros fatores mais presentes. Diante o
aumento da criminalidade entre jovens que morrem todos os dias por causa das
drogas ou por torcidas organizadas isso é apenas um fragmento das possíveis
existências que marca o motivo da criminalidade. No entanto, a violência urbana
já representa uma nova cultura imaginaria entre as pessoas que deixaram serem
introduzidos pelas imaginações dos filmes de ação, pelos programas policiais
que apenas propagam mais violência, jogos violentos e por músicas que incentiva
atos violentos. Contudo, indagar sobre as possíveis essências que geraram o
aumento de tanta violência urbana pode está além desses fatores argumentados,
porém podemos contatar que matar já representa uma realidade além da tolerância
humana, pois já é um ato irracional, principalmente quando alguém resolve tirar
a vida de outro por motivos sem justificativos, desde, de achar que está sobre
a lei, ou pensar que a moral está em matar.
Portando, seria difícil argumentar uma
causa primária que gerou outros fatores sobre a violência urbana, mas não é
difícil pensar que diante a situação de viver numa sociedade desigual, onde
zonas são separadas podemos imaginar tudo que é esquecido pelo poder público
torna-se propiciou para um desenvolvimento desiquilibrado, tanto, na estrutura
familiar, escolar, social e cultural. Enfim, resolver esse desafio está cada
vez mais difícil, principalmente, quando percebemos que o Estado com sua
competência administrativa estar mais preocupada com a segurança do quê com a
prioridade de todos, particularmente, da assistência à saúde, social, escola de
qualidade e atividade culturais para jovens de periferias. Assim sendo, se o
Estado não procurar resolver esse desafio contemporâneo à situação será
assustador, pois nem existirá ética e nem moral.
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