Ex-jogador e ex-treinador Ariel Longo fez quatro livros sobre futebol do Uruguai |
José Vanilson Julião
O ponto de partida é a menção em um dos livros do falecido jornalista Everaldo Lopes Cardoso. No Youtube existe um vídeo (18/3/2012) com duração de um minuto recheado com raras fotografias (seis recortes de jornais). E como fundo musical a canção, iniciativa de uma filha, identificada como “Suyane princesa”.
A postagem tem 375 visualizações. E um comentário, feito há seis anos, com solicitação de pormenores pelo internauta Roberto Lourenço. Foi preciso uma garimpagem na internet para obtenção de dados mais precisos. Mesmo assim há um vácuo de como apareceu e saiu do Brasil.
O ex-jogador e treinador Eric Eduardo Longo de Caterina (Montevidéu, 7/8/53), da Associação de Treinadores da República Oriental, até pede informações a pelo menos dois blogs. Autor de quatro livros (os últimos "Campeões: muita glória esquecida" e “Ramon Platero, o rei oculto”) organizou pesquisa sobre técnicos uruguaios.
Luís Comitante |
Passa em intervalos pelo Nacional/AM, Tijuca e Tuna Luso – assim noticia como a saída do Maranhão Atlético Clube (MAC) e a contratação pelo Auto Clube (Belém), fundado nos anos 30 e conhecido como “clube dos motorizados” e “fantasma dos grandes, participa de seis paraenses e vence o torneio início (49).
Santos (51/52) é o 16º estrangeiro (oito vitórias, três empates e duas derrotas). No Amadorismo: Harold Cross (1912 – Irlanda) e os uruguaios Juan Bertone (1916/19) e Ramón Platero (1919).
Profissionalismo: Pedro Mazullo (Uruguai), Caetano di Domenica (Itália), Franz Gaspar (Hungria), Isaac Goldenberg (Áustria), Dario Letona (Peru), Ricardo Diez (Uruguai), Abel Picabéa (Argentina), Diego Ayala (Paraguai), Luiz Comitante (Uruguai), Giuseppe Ottina (Itália), Ramos Delgado (Argentina) e mais recentemente o argentino Jorge Sampaoli (2019) e o lusitano Jesualdo Ferreira (2020).
Pelo Ceará o título primeiro turno (1957): 18 jogos, nove vitórias, cinco empates e quatro derrotas. A campanha: 2 x 2 Usina Ceará (30/3), 2 x 1 América (7/4), 2 x 1 América, 5 x 1 Gentilândia (27/4), 0 x 0 Calouros do Ar (5/5), 5 x 1 Ferroviário (19/5), 0 x 1 Fortaleza (2/6). Treinadores posteriores na campanha do título: Antonino (dois jogos) e Sá Pinto.
No sábado (6/6/57) acompanhado do dirigente José Alflan de Queiroz, contratado por 20 mil cruzeiros de luvas e oito mil mensalmente. Dirigente e profissional desembarcam do avião da ‘Aerovias’, no Aeroporto Augusto Severo, no então distrito de Parnamirim, emancipado da capital no ano seguinte.
O intermediário fora o comentarista Barbosa Filho (Rádio Clube da capital pernambucana), durante excursão do Santa Cruz a Fortaleza, a pedido do presidente do ABC, Ernani Alves da Silveira. A passagem termina, com certa surpresa pelo reconhecimento do trabalho pela diretoria, em janeiro do ano seguinte, com América bicampeão.
Na América Central comanda o selecionado de El Salvador (61/63), pela qual conquista um vice-campeonato centro-americano em final contra Honduras (27/3/63). Neste país treina: Marathon (63/65), Bronco (66), Juventude (67) e Desportiva Vida (68/70).
Luís Comitante (último à direita) como treinador da seleção de El Salvador |
FONTES
Acervo do Santos
Diário de Natal
Diário de São Luís
Gazeta Esportiva
Agora Notícia
Blog do Marcão
Centro Esportivo Virtual
Diário do Peixe
El Balon Cusclateco
Futebol Maranhense Antigo
História do Futebol
O Gol
Terra
Vovopedia
Wikipédia
Centro de Memória e Estatísticas/Santos
O Poti
Almanaque do Santos
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