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O norte-rio-grandense Alberto Galvão de Moura homenageado na Assembleia Legislativa/PE |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Cruzmaltino: Wallace, Nenê, Aldo, Duda, Humberto, Ebenezer,
Ferreira, Zé Maria, Ademar, Valter e Cabral; River Plate: Chico,
Valdemar, Murilo, Oliveira, Edival, Hermes, Armadinho, Tonelli, Alberto,
Geraldo e Bening.
Como árbitro do amistoso o antigo jogador do ABC e
América, o “sportman” João Acioli da Silva, o popular “Cabo João”, assíduo
frequentador do clube “Carneirinho de Ouro”, ainda resistente na Avenida
Tavares de Lira, no bairro da Ribeira.
As escalações acima estiveram em campo na tarde da
segunda-feira (1 de maio de 1939), no Estádio Juvenal Lamartine (Tirol), como
atrativo festivo e receptivo da delegação do Colégio Batista Americano, que
participa de uma série de partidas de basquetebol em Natal.
A partir do recorte do jornal “A República”
(sexta-feira 5/5) o blog já havia comentado sobre a partida “Cruzmaltino” 4 x 0
“River Plate” – times amadores e secundários do mundo do esporte natalense nos
anos 30/40 –, mas o redator tinha algo mais a comentar em cima da histórica
pagina esportiva.
E pediu ao pesquisador natalense Arthur Pierre dos
Santos Medeiros uma “cópia” de página inteira da seção para analisar quem são
os atletas das duas equipes amadoras e logo de cara, como previa, a maioria
jogou pelo: ABC, América, o Santa Cruz, o Sport Clube de Natal e até o
Paissandu, a “filial” abecedista.
O repórter tem a suspeita de que Ebenezer, Ademar
(conhecido como “Maroca”), Ferreira e Zé Maria, do alvinegro local da Cruz de
Malta, são os mesmos que vestiram a camisa rubra nas temporadas subsequentes.
Do River natalense é certeza que o goleiro Chico se
trata de Manoel Francisco Lamas, arqueiro do juvenil e aspirante americano,
considerado um dos dois primeiros narradores e locutores de futebol ao lado de
Manoel Francisco de Oliveira, o “Leleo”, irmão do jornalista e professor
universitário Marcelo Fernandes.
Como companheiro dele na zaga Valdemar Araújo, que
dali a quatro meses estaria fundando o jornal “O DIÁRIO”, em conjunto com
Djalma Maranhão, Aderbal de França e Rivaldo Pinheiro. Além de Edival Barbosa
Cavalcanti (jogador do Santa Cruz), depois árbitro de futebol nos anos 50, e o
atacante pernambucano Hermes Marques de Amorim, do ABC Futebol Clube.
Ainda do clone do famoso clube de Buenos Aires,
capital argentina, a destacar Armandinho, irmão de Paulo Barros de Góis, e
Alberto Galvão de Moura (economista, dirigente anos depois do Sport Recife e falecido
com mais de 90 anos na capital pernambucana), ex-atleta do rubro-negro Sport
Clube de Natal e um dos dissidentes que funda o tricolor Santa Cruz Esporte
Clube (o segundo com este nome no RN).
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