JOSÉ VANILSON JULIÃO
Depois de ver o ABC ganhar dez títulos seguidos (1932/1941) logo em março
de 1958 o América começa a temporada anual com um trio de reforços para tentar
pela terceira vez o inédito tricampeonato (1948/49, 51/52 e 56/57).
O zagueiro e volante (médio) alagoano Itamar “Dengoso”, com passagens
pelo Clube de Regatas Brasil, Sport Clube do Recife e o alviverde América da
capital pernambucana, é um deles.
Mais os potiguares, o médio Luiz Marques e o atacante Tarcísio
Carvalho, egressos do Santa Cruz/RN. São com estes
atletas e os demais que Carlos Maia passa a treinar deste 1957.
O “Diário de Natal” (terça-feira, 7/10/1958) declina uma das formações
de treino coletivo, titulares 3 x 0 suplentes, para o clássico dominical:
Marçal (Carlos Maia), Papagaio, Herwin, Itamar, Marques, Chico, Pedro Bala, Juarez,
Saquinho, Tarcísio e Cezimar.
O América não evita título alvinegro que culmina no
pentacampeonato em 1962. Mas em 1959, na semana anterior a mais um clássico, o
goleiro titular Cristóvão sofre uma pancada no joelho e fica fora de ação.
Para conspirar em favor do terceiro arqueiro disponível,
Paulo Honório, recém vindo do Santa Cruz, não tinha condição para jogo oficial.
Com isso só restou ao treinador, o sargento Moacir Ribeiro da
Silva, convocar o jovem Carlos Maia.
Tudo isso antes do jogo Santa Cruz 1 x 0 Alecrim (quarta-feira,
16), resultado que deu o título antecipado do returno ao clube das “três cores”
(vermelho, preto e branco) do Santa Cruz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário