Destaque na delegação do São Paulo em excursão por Salvador e Recife
José Vanilson Julião
Acosta no tricolor paulista |
- Acosta é o "argentino" que ocupa o eixo da linha média. É um
"crack". Distribui com precisão e mantém um jogo misto de brasileiro
e uruguaio ou seja impetuosidade e técnico (características no jornal dia seguinte).
O ESTADO DA BAHIA (Associado) envia informes sobre os jogadores: King e
Jaime (goleiros), Anibal e Horácio (zagueiros), Xixa, Acosta e Felipelli
(volantes), Ministrinho, Pixe, Milani, Carioca e Junqueirinha (atacantes).
Além dos reservas Sidney (linha média) Douglas ("craque número um
do Paraná e a última cavação do São Paulo"), Cozinheiro e Bruno,
"ótimos reservas do poderoso e uniforme esquadrão da fé". Comandados
pelo treinador Vicente Ítalo Feola e o auxiliar Malheiros Cerroni.
No dia da estréia o representante comercial com escritório na Rua do
Brum, Arnaldo Fonseca, entrega no DP a bola inglesa da marca "De
Luxe", do mesmo tipo da fabricante da "Olympic", destinada a um dos jogos.
Depois da primeira vitória assim se refere à crônica sobre o desempenho
de Acosta: - Não nega o conceito que é portador. Não joga para a assistência.
Tem em mira o seu time. É o bastante.
Depois das cinco apresentações na capital baiana – Bahia, Ypiranga,
Galícia (duas) e Botafogo – enfrenta Náutico (1 x 0 – 2/12), Tramway (0 x 3 –
5/12), Sport (1 x 4 – 8/12) e Santa Cruz (1 x 3 – 12/12).
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