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sábado, 26 de junho de 2021

O treinador uruguaio do América (XIX)

Entrevista de Steban Hory (centro) ao "Diário de Pernambuco"

A série de técnicos até a terceira e última passagem de Acosta

José Vanilson Julião

Com o término do triênio Graciano Acosta Torres – incluindo a curta estadia no Maranhão – e a não permanência de Orlando Braga começa a série de treinadores interinos e contratados.

O ciclo começa com o retorno do sargento Eugenio Vieira Barros, que permanece até o segundo semestre de 1950, quando é substituído pelo hoje desconhecido Francisco Caetano de Souza e logo em seguida assume o filho de alemão Hans Walter Lück (ver postagem anterior).

No mesmo ano o também sargento Orneles Neves Silva assume interinamente por uma partida até a chegada do ex-jogador do America pernambucano entre 1942/50, o mossoroense recém formado em Direito, Júlio Jésus de Carvalho, que permanece a frente do elenco pelo pelos menos até janeiro/fevereiro do ano seguinte.

Em seguida assume o gaúcho Álvaro Barbosa, com carreira no Recife e em Campina Grande, que termina levantando o terceiro bi-campeonato americano (51/52). Mesmo assim é substituído pelo jogador pauferrense Renato Santiago Magalhães, que, devido problema de relacionamento, é substituído pelo ex-jogador Francisco Canindé do Nascimento (Tico).

No segundo semestre de 1953 assume o pernambucano Jaime Guimarães, com passagem pelo futebol cearense, e que, no final do ano, abandona o cargo sem qualquer satisfação para trabalhar na capital paraibana, sendo preciso o presidente americano pedir providencias ao secretário de Segurança, general Ulisses Cavalcanti, para localizá-lo em João Pessoa.

Durante os primeiros meses de 1954 o alvirrubro permanece sem técnico até o segundo semestre, quando veio do futebol cearense o treinador Natal Jesus, posteriormente substituído pelo húngaro Steban Hory, o último técnico antes da terceira passagem de Acosta no segundo semestre do mesmo ano.

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