América (1957): Chico, Mauricio, Papagaio, Edvaldo, Marçal, Mauro, Gilvandro, Juarez, Cezimar Borges, Saquinho e Wallace Costa |
APÓS TÉRMINO DA TEMPORADA 1957 ATACANTE “TIDÃO” SE DESPEDE DO ALVINEGRO EM AMISTOSO
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Disputa o
último clássico América 2 – 0 ABC (domingo, 29/4/1956)
em torneio quadrangular também envolvendo o Tuna Luso Comercial (Belém do Pará)
e Riachuelo Atlético Clube, em disputa a “Taça Júlio César de
Andrade.” Entra 1957 sem participar de jogos oficiais até maio por
uma suspensão do Tribunal de Justiça Desportiva por incidentes na final do
campeonato do ano anterior.
Também não está na decisão do campeonato estadual, quando
se destaca o centroavante Rivaldo de Oliveira Paula, o “Saquinho” (dois gols), no
terceiro título do treinador gaúcho Álvaro Barbosa (dois pelo alvirrubro e um
pelo alvinegro) e uma criança ferida por um rojão na arquibancada do “Juvenal
Lamartine”. São os detalhes principais escolhidos pelo pesquisador da final:
América 2 x 1 ABC (domingo, 15/12/1957)
Antes do jogo nota na imprensa rebate a insinuação da
mídia da prática de “extorsão” pelo aumento no valor dos ingressos ou bilhetes
para o clássico. Os presidentes assinam comunicado (12/12) – Ernani Alves Silveira (ABC) e Rui Barreto de Paiva – e qualificam a
majoração: “um auxílio, ajuda, cooperação perante as despesas para manter os
dois maiores planteis da cidade.”
Depois da final da principal competição oficial local
(que deu o bicampeonato ao alvirrubro) – enquanto o “Diário de Natal” (sábado,
21/12/1957) dá nota sobre a festa na boite americana – também noticia o
amistoso do vice-campeão: ABC 3 x 2 Santa Cruz/RN (domingo, 22). João Tavares
de Morais faz, sem alarde, faz a última apresentação com a camisa alvinegra.
No decorrer da semana a imprensa procurar atrair o
torcedor abecedista para o encontro amigável caça-níquel. “Com contas a saldar
desde o campeonato os dois clubes podem realizar um bom jogo” (DN, quinta-feira
19).
FONTES/IMAGEM
Diário de Natal
O Poti
Tribuna do Norte
Anotando Futebol
Acervo José Ribamar Cavalcante
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