José Vanilson Julião
Jonathas, Daniel, Edgar,
Diógenes e Nenê. O que estes nomes próprios e um apelido tem em comum?
Resposta: são os cinco
goleiros do alvinegro na campanha dos dez títulos seguidos (1932/41).
O primeiro já havia sido
bicampeão em 1928/29 (há controvérsias nos títulos) e está na primeira
temporada do deca-campeonato.
Da série de taças também
participam apenas uma vez Daniel (1933), o pernambucano Diógenes Ferreira Prado
(1936) e o potiguar Domício Bezerra das Neves, o "Nenê" (1938).
Este começou no
rubro-negro Sport Clube de Natal, o mesmo do remo, esteve no América/RN, e
participa de um único jogo oficial pelo Fluminense do Rio de Janeiro em 1934.
Além de ser o
guarda-metas titular na seleção do Rio Grande do Norte campeã do Nordeste nos
anos 30 e que caiu na semifinal para o selecionado baiano em Salvador (ver
série anterior no blog).
Com seis participações
Edgar Pinheiro da Câmara, natural de Currais Novos e com raízes no então
distrito de Cerro Corá (Região do Seridó).
O recordista, inclusive,
defende o arco do ABC no bi de 44/45. Portanto antes da última conquista da
década de 40 em 1950.
Ano do polêmico gol
anulado nos bastidores na reta final envolvendo ABC, Santa Cruz (segundo
colocado) e o União, do a época distrito de Parnamirim.
Somente interrompida
pela conquista isolada do antigo Santa Cruz (1943) e pelos "canecos"
do América (1946 e 48/49). Em 1942 o campeonato não termina.
FONTES
A Ordem
Correio da Manhã
Diário de Pernambuco
ABC FC
Arquivo Coral
Blog Alexandre R. Costa
Música do Gol
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