Brasil: Mário Américo (massagista), Djalma Santos, Belini, Manga, Orlando, Rildo, Dudu, Garrincha, Ademir da Guia, Flávio, Pelé, Rinaldo e Johnson (massagista) O senador americano Bob Kennedy e o
Rei do Futebol, "Pelé", ensaboado
Nos anos 60 as
fotografias do selecionado brasileiro e dos principais clubes eram “limpinhas”:
geralmente somente com os jogadores e os massagistas. Os treinadores pouco
apareciam nas imagens
JOSÉ VANILSON JULIÃO
De volta do Nordeste (RN e PE), enquanto a comitiva ou ‘staff” e o senador norte-americano
Robert “Bob” Francis Kennedy se acomodavam na Tribuna de Honra, e ouviam o
burburinho dos mais de cem mil torcedores na arquibancada do estádio municipal
do Maracanã, lá embaixo, no gramado, os atletas do Brasil e União Soviética
estão perfilados para as lentes dos repórteres fotográficos da imprensa carioca
em peso.
O leitor viu que as duas fotografias do elenco brasileiro
em forma são praticamente idênticas, iguais ou semelhantes pelo ângulo diante das
máquinas fotográficas famosas daquele tempo, como as preferidas da redação, a japonesa
Yashica, e as alemães Leica ou RolleyFlex, esta considerada o “Rolls-Royce”
(famosa marca inglesa de luxo para automóveis).
As imagens catadas na rede social e publicadas têm poucas
diferenças detectadas: pela minutagem e execução diversas, pequenas alterações ou
expressões faciais e labiais (inclusive da fala) e de movimentos do rosto. Que podem ser bem
mais verificadas na pose dos zagueiros Hideraldo Luís Belini e Orlando Peçanha.
O primeiro tinha de motivação de sobra para a euforia: era a despedida da
camisa “Canarinha’.
E como também dito a
diferença substancial inserida artificialmente e na redação de alguma revista
ou jornal numa delas é a legenda em inglês daquela distribuída pela agência de
notícias dos Estados Unidos da América, a conhecida pela sigla “AP”, de Associated
Press, a principal rival da UPI (United Press Internacional), também ianque, e
da europeia “Reuters”.
O mais hilário na
legenda, feita no escritório da agência noticiosa no Rio de Janeiro ou na matriz
americana, são as identificações dos massagistas Mário Américo e Johnson como “trainer”
(treinador). Era comum na época, principalmente nos anos 40/60, os profissionais
desta área posarem ao lado dos jogadores (em pé ou agachados).
Como atestam as duas
fotos em policromia (colorida), acima, e em preto e branco, abaixo, as quais são
do mesmo jogo contra o selecionado da Argentina (9/6/1965). É o terceiro da
temporada, sem abertura de contagem, em casa. Antes da excursão europeia com
quatro jogos.
As imagens são importantes, ainda, por constar o meia-atacante Ademir da Guia, do Palmeiras, numa das 14 participações (segunda fonte diz 12) pelo selecionado nacional. Na temporada o filho do zagueiro Domingos da Guia faz, no primeiro semestre, os quatro primeiros jogos pela Seleção Brasileira. Um deles com o selecionado representado pelo Palmeiras. Inauguração do Estádio Magalhães Pinto (Belo Horizonte/MG).
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Brasil: Mário América (massagista), Djalma Santos, Belini, Manga, Orlando, Rildo, Dudu, Garrincha, Ademir da Guia, Flávio, Pelé, Rinaldo e Johnson (massagista) |
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