A segunda imagem do goleiro "Marujo" americano

A primeira fotografia localizada com o goleiro “Marujo” entre “Doutor” e “Torbis” no trio final do São Cristóvão do Rio de Janeiro

O goleiro "Marujo no alto da
página no álbum de figurinhas

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A reportagem inédita "Depois do "Coveiro" o "Marujo' americano” (quarta-feira, 30/1/2023) é ilustrada com a primeira fotografia encontrada sobre o personagem ao lado de outros jogadores.

Na ocasião é construída a legenda "Marujo" (São Cristóvão) com nome de batismo parecido com o do arqueiro do Náutico”.

Mais recentemente uma postagem em rede social chama a atenção do repórter pela página de um antigo álbum de figurinhas dos anos 50 com jogadores do mesmo clube do Rio de Janeiro.

A primeira reportagem mostrava a diferença existente entre os nomes de batismo do arqueiro carioca “Marujo” e o paraibano Warlindo Carneiro da Silva Filho (Campina Grande, 17/2/1951).

O segundo havia sido contratado ao Náutico (Recife) pelo América/RN para a temporada de 1970. Havia se destacado em dois jogos amistosos contra o alvirrubro pelo selecionado pernambucano juvenil. No “Juvenal Lamartine” com revanche no “Eládio de Barros Carvalho” (Aflitos).

Warlindo, também grafado com "V" pelos jornais, formou-se em Educação Física e chegou a presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, em 2018, com a renúncia de José Antônio Fernandes Martins.

Wlamir Motta Campos, da oposição, e Warlindo
Carneiro da Silva Filho, da chapa situacionista

Candidato à reeleição (março/2020), numa chapa com a atleta potiguar Maria Magnólia Souza Figueiredo, não conseguiu a continuidade, perdendo para o candidato oposicionista Wlamir Motta Campos.

Nos anos 50, depois do goleiro "Coveiro" (Galícia de Salvador), o "Majuro" aporta no América potiguar. Com o mesmo nome do arqueiro nordestino. As diferenças na supressão de uma letra por outra, ou troca-se o R por um L a mais.

O carioca Wallindo Thomé de Moura (8/8/1925) apareceu pelo Rio Grande do Norte após aparecer no São Cristóvão (1949/50), Canto do Rio (1953/54) e Portuguesa da Ilha do Governador (1955).

Em janeiro de 1957 entra como teste no lugar do titular Cristóvão em um dos dois amistosos do América contra o Bonsucesso (3 x 1). Até pode ser que veio na “bagagem” do São Cristóvão, que também viera a Natal.

A primeira fotografia com ele ilustra a nota "Memórias Esportivas: Trio Finais II". Aparece ao lado do zagueiro Torbis (depois atuou pelo Bangu), em postagem do site da Associação dos Cronistas Esportivos carioca.