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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

O "Alfinete" que segurou "Pompéia" no Bonsucesso

Montagem com o treinador alagoano "Alfinete" e o Bonsucesso de 1965/66

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A antepenúltima reportagem da série revela o que disse o goleiro mineiro José Valentim da Silva, o “Pompéia”, sobre um dos seus primeiros treinadores, o alagoano Natanael Isidoro do Nascimento (Maceió, 12/1/1907), o “Alfinete”, ao chegar no Bonsucesso (maio/1953).

As primeiras declarações aparecem em entrevista no primeiro ano da publicação carioca semanal “Revista do Esporte” (1959) com a reportagem “Os técnicos têm sido minha diferença”. Ilustrada com uma fotografia dele com a noiva Zélia Gonçalves da Silva, “fã ardorosa do America”.

- Sempre tive pouca sorte com os técnicos. Portanto, o que aconteceu comigo, ultimamente no America, não constituiu surpresa (a propósito com a incompatibilidade com Yustrich, o antigo goleiro do Flamengo).

Ao ingressar no rubro-anil ele encontrou o capitão Áureo como técnico. Que disse: “Não precisamos de goleiro. Volte para Itajubá. Não perca o seu tempo aqui”. Contava com os arqueiros Herrera, Borbosinha, Ari e Aniceto.

“Fiquei chocado com as palavras, chorei e apesar de consolado por Urubatão (Calvo Nunes) e outros, fui preparar as malas (de papelão). Quando saia o veterano Alfinete me impediu de partir. Foi ele quem me treinou diariamente com afinco e me levava para ver os treinos de Barbosa e Castilho”.

Depois, no America, diz, Martim Francisco, quis encostá-lo, esperou a oportunidade, e o mesmo treinador, numa segunda passagem americana, torna-se amigo. Numa segunda reportagem (1961) novamente aparece o reconhecimento ao “Alfinete”, que o treina um mês no aspirante do “Bonsuça”.

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