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Montagem com o treinador alagoano "Alfinete" e o Bonsucesso de 1965/66 |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A antepenúltima reportagem
da série revela o que disse o goleiro mineiro José Valentim da Silva, o “Pompéia”,
sobre um dos seus primeiros treinadores, o alagoano Natanael Isidoro do
Nascimento (Maceió, 12/1/1907), o “Alfinete”, ao chegar no
Bonsucesso (maio/1953).
As primeiras declarações
aparecem em entrevista no primeiro ano da publicação carioca semanal “Revista
do Esporte” (1959) com a reportagem “Os técnicos têm sido minha diferença”.
Ilustrada com uma fotografia dele com a noiva Zélia Gonçalves da Silva, “fã
ardorosa do America”.
- Sempre tive pouca sorte com
os técnicos. Portanto, o que aconteceu comigo, ultimamente no America, não
constituiu surpresa (a propósito com a incompatibilidade com Yustrich, o antigo
goleiro do Flamengo).
Ao ingressar no rubro-anil
ele encontrou o capitão Áureo como técnico. Que disse: “Não precisamos de
goleiro. Volte para Itajubá. Não perca o seu tempo aqui”. Contava com os
arqueiros Herrera, Borbosinha, Ari e Aniceto.
“Fiquei chocado com as
palavras, chorei e apesar de consolado por Urubatão (Calvo Nunes) e outros, fui
preparar as malas (de papelão). Quando saia o veterano Alfinete me impediu de
partir. Foi ele quem me treinou diariamente com afinco e me levava para ver os
treinos de Barbosa e Castilho”.
Depois, no America, diz,
Martim Francisco, quis encostá-lo, esperou a oportunidade, e o mesmo treinador,
numa segunda passagem americana, torna-se amigo. Numa segunda reportagem (1961)
novamente aparece o reconhecimento ao “Alfinete”, que o treina um mês no aspirante
do “Bonsuça”.
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