Consulta

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Ponta carioca origina nome do comentarista potiguar (XIV)

Botafogo 2 x 0 Dínamo/Zagreb (1952): Gérson dos Santos, Osvaldo, Nilton Santos, Araty (veio do Madureira), Ruarinho, Juvenal, Paraguaio, Geninho, Rubem Bravo, Zezinho e Braguinha

O gerador da série inédita e o craque uruguaio do Tricolor Suburbano na estadia do Madureira no Rio Grande do Norte

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Mencionado entre os jogadores do Madureira em Mossoró e Natal – na segunda semana de fevereiro de 1946 – um dos mais conhecidos é o lateral Araty Pedro Vianna, o descobridor do ponta-direita botafoguense Manoel Francisco dos Santos, o “Garrincha”.

Já o ponta-direita Lupercio Gonçalves Ferreira (Rio de Janeiro, 21/3/1921 – o principal pivô da sequência – agora fica conhecido do torcedor potiguar, pelo fato de ser esmiuçada as circunstâncias que levaram o pai do falecido comentarista mossoroense, Lupercio Luiz de Azevedo, a por o nome do atleta carioca no filho.

O resumo e parcial detalhamento da carreira de Lupercio Ferreira indica que ele começou no Flamengo (1941/44), passou ao Madureira (1945/50) e seguiu Olaria (1953) e Canto do Rio (1953/54).

A estreia pelo rubro-negro em jogo pelo Campeonato Carioca (22/6/1941) com derrota para o Botafogo (1 x 3). O último jogo pelo Torneio Municipal (22/6/1944) contra o Bangu (2 x 1). Total: 23 jogos e oito gols.

O repórter – pela nacionalidade ter sido citada em um dos impressos da capital potiguar – procura saber dados do centromédio Ernesto Olivetti Spina (Montevidéu, 12/8/1914), nascido, curiosamente, dois dias antes da fundação do Madureira.

O diário carioca “O Imparcial” (quinta-feira, 22/1/1942) dá uma nota de capa sobre o interesse pelo jogador cotado para o selecionado como atleta do Defensor da capital da República Oriental do Uruguai.

Fez história nas campanhas em que o Tricolor Suburbano fica quinto lugar no Carioca (1941/42). Portuguesa de Desportos e Vasco da Gama mostram interesse não concretizados.

Por ocasião de um impasse na carreira, conforme a série de perfis “Cracks que Deus esqueceu” de “O Globo Esportivo” (sexta-feira, 30/6/1944), foi ser vendedor de apólices de seguros no Rio de Janeiro.

“Tenho duas bocas para alimentar”, disse. O pesquisador não conseguiu capturar a única imagem dele na rede.

 

FONTES/IMAGEM

A Ordem

Diário de Natal

Esporte Ilustrado

Almanaque do Flamengo

O Globo Esportivo

O Imparcial

A Nação

Flaestatística

Flamengo Alternativo

Heróis da Bola

Súmulas Tchê

Terceiro Tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário