O famoso Baldo, com seu canal, delimita os bairros do Alecrim e Barro Vermelho com a Cidade Alta
José Vanilson
Julião
A trajetória
pelas páginas dos antigos jornais da "Vila Lustosa" não pode começar antes
de pontuar seis aparições na "Tribuna do Norte".
A primeira
apresentação nostálgica da pequena vila de casas simples acontece (13/4/2010) na
nota “O mistério Nunes”:
“O maior mistério da paróquia é essa
notícia que enche os blogues dando conta da demissão do padre Nunes – o padre
cantor – da Secretaria de Educação do Estado. Não chegou a passar cinco dias no
cargo.
No Baldo e em seus arredores, passando pela Vila
Lustosa, não se fala de outra coisa. O padre alegou a lei Canônica para pedir
exoneração. Pergunta-se nas esquinas: E o padre desconhecia a lei do Vaticano
quando foi convidado para ser secretário? Logo da Educação?
O padre voltará a cantar na sua paróquia. A
Educação agradece.”
A sequência de
WM é quebrada para artigo do advogado José Arno Galvão, "Preservação da
Memória" (24/9/2011), quando ele retorna ao tema antes comentado: a
necessidade da preservação da memória.
Requentado
pelo momento da exposição do artista plástico potiguar Abraão Palatnik, filho
de judeus russos que emigram de Israel, primeiro para o Rio de Janeiro, e
acabam no RN.
Ele deslancha
um rosário de nomes: Vila Extremoz (ligando a Deodoro com Felipe Camarão), Vila
Lustosa, Vila dos Espanhóis (para as bandas do Tirol), Vila dos Ferroviários
(fronteira Rocas-Ribeira), do IPASE (Instituto de Previdência dos Servidores
Estaduais), do IAPC...
Depois na
edição de 14/5/2014, no lançamento do livro "Contando histórias - ensaios
históricos e geográficos" (Fundação José Augusto), do escritor e
historiador Ivoncísio Meira de Medeiros.
Woden
Coutinho Madruga – ele mesmo um morador tradicional daquelas paragens – em
"Lembrando Mermoz", pela ocasião de uma recepção a um pessoal da
Aeropostale, pelos 80 anos da empresa aérea no estado, que participa de
exposição na Assembleia Legislativa.
Sugere então
aos jornalistas a leitura da "História da Aviação no Rio Grande do
Norte" (Editora Universitária), obra de Paulo Pinheiro de Viveiros, com
primeira (1974) e segunda edições (2008), com capa de Newton Navarro e prefácio
de Américo de Oliveira Costa.
Sapeca uma
senhora lição de geografia evocando o piloto Jean Mermoz:
- É nome de
rua, onde morei menino. Fica no baldo, divisa com a Cidade Alta com o Alecrim.
Começa na Rua José de Alencar, oitão do Marista/Vila Lustosa, e vai na direção
norte, roçando a Deodoro, a Rio Branco Gonçalves Ledo (Santa Cruz da Bica), a
Voluntários da Pátria para se encostar, lá em cima, com a Padre Pinto...
O assunto não
é lá muito interessante na abertura: “Na marcha de dezembro” (15/12/2014). Vale
a última nota como um dos pontos de referências:
“O lixo continua na calçada do Colégio Marista que
dá para a rua José de Alencar, em frente à Vila Lustosa. Já passa de um
mês. Muito lixo continua sendo despejado, todos os dias, nas ruas Dr. José
Bezerra e Sargento Ovídio (ligam a Prudente de Morais á Régulo Tinoco (Barro
Vermelho) Lixeira a céu aberto, o ano inteiro.”
O título do
comentário inicial, “O presente do Papa” (18/12/2014), se refere a uma visita do
argentino Francisco a Cuba, mas o que interessa mesmo é a última notinha, como
se o pedido tivesse sido atendido: “Lixo”.
“Limparam a calçada do Colégio Marista,
do lado da rua José de Alencar, tirando o lixo de lá. Lixo que se
acumulava há semanas. A Urbana passou e tirou a sujeira. Mas ontem, em alguns
pontos da subida para a Deodoro, apareceu lixo de novo. Tenho a impressão
que alguns moradores daquele lado da Vila Lustosa não seriam aprovados no enem
da limpeza pública.”
A última aparição, publicada entre as
demais, na próxima postagem. Pois consta a inserção de um personagem humano
importante nesta história.
Tem a ver com futebol. Até porque está
sendo alvo de uma biografia inédita no Rio Grande do Norte.
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