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quarta-feira, 8 de maio de 2024

O garoto do "Placar" fã incondicional do "Gringo" (III)

O diretor da Placar, Juca Kfouri, e José Aquino

José Vanilson Julião

Logo após a elucidação do clube preferido para o novato – pois até as calendas gregas já sabiam da queda pelo Tricolor – um outro detalhe repetitivo passou a intrigar o blogueiro.

De vez em quando José Maria de Aquino disparava que havia ganho uma camisa de um antigo jogador apelidado de “Gringo”. Aquilo ficou martelando na minha cabeça e posteriormente resolvo matar a curiosidade.

E pergunto: - Você realmente ganhou de presente a camisa deste tal de “Gringo”? Ele ri e responde: - Não. É uma brincadeira com os amigos flamenguistas de Miracema! Desfeito mais um mistério ele vai além.

Explica que o “player” do Flamengo do final dos anos 40 começo da década de 50 era conhecido na época em que era garoto (apesar da inexistência da televisão e da precariedade das transmissões esportivas).

É neste instante que não resisto, novamente, ao espírito de repórter, e digo que a situação pode render um artigo. Pensei que Aquino não levaria tão a sério a iniciativa (mas intimamente já havia decidido escrever).

Até lanço para ele ler o título do texto: “O garoto do Placar fã do Gringo”. Uma referência ao fato dele ter sido repórter da publicação da Editora Abril desde o começo (o “incondicional” aparece bem depois).

Trata-se de um novo trocadilho com o nome da revista com a seção “O Garoto do Placar”, uma lembrança ao tradicional placar manual nos estádios de futebol dos anos 50/60.

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